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INCÊNDIOS. Anteprojeto proposto por Comissão da AL, se virar lei, dá a Bombeiros o poder para interditar

Na votação do relatório final, um anteprojeto de lei que depende de aprovação da AL
Na votação do relatório final, um anteprojeto de lei que depende de aprovação da AL

kiss seloEstá concluído o trabalho da Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa, com o objetivo de avaliar a legislação contra incêndios no Rio Grande do Sul. Surgida a partir da tragédia de 27 de janeiro, o grupo, após uma dúzia de audiências públicas, propôs um anteprojeto de lei, no bojo do relatório final.

Se aprovado o relatório, vira imediatamente projeto de lei e passa a tramitar como tal, no parlamento gaúcho. Mas, afora a possibilidade de interditar estabelecimentos que não etiveram de acordo com as regras, o que mais ele prevê? Confira no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do deputado Valdeci Oliveira, integrante titular da comissão. O texto e a foto são de Tiago Machado. A seguir:

 “Assembleia Legislativa aprova relatório e anteprojeto de nova legislação contra incêndios

O relatório e o anteprojeto de lei que tornam mais rigorosa e mais clara a legislação de prevenção e proteção contra incêndios foram aprovados por unanimidade, nesta segunda (10), pela Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa após a tragédia da boate Kiss. Membro titular da Comissão, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), lembrou dos familiares das vítimas ao dar o seu voto favorável ao relatório e ao anteprojeto. “Nenhuma ação aplacará a dor das famílias. Mas este iniciativa do Parlamento Gaúcho vai tornar muito mais difícil a repetição de fatos lamentáveis como o que vivenciamos em Santa Maria em janeiro”, ressaltou.

O anteprojeto prevê a proibição da expedição de quaisquer licenças ou autorizações precárias, provisórias e definitivas de funcionamento de edificações, pelos órgãos municipais, sem apresentação do alvará expedido pelo Corpo de Bombeiros. Também determina que o pedido de renovação do Alvará de Proteção e Prevenção contra Incêndio (APPCI) deve ser encaminhado ao Corpo de Bombeiros com, no mínimo, dois meses de antecedência. Os Bombeiros também poderão interditar a qualquer momento estabelecimentos que ofereçam riscos à população. Outra novidade é a criação de um Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndio (COESPPCI), órgão superior normativo e consultivo, a ser regulado por ato do Poder Executivo. As sanções também sofrem mudanças e passam a ser divididas em quatro penalidades: notificação, multa (com recomendação ao Executivo para regulamentar valor elevado), interdição e embargo. A notificação, a multa e a interdição serão aplicadas pelo Corpo de Bombeiros, enquanto o embargo estará a cargo do município. “Vamos defender que o governo do Estado, no momento da regulamentação desta lei, defina uma multa pesada a infratores”, reforça Valdeci.

Após a aprovação na Comissão Especial, o relatório, que contém o anteprojeto de lei, vai a votação em plenário. Se aprovado o relatório, o anteprojeto vira projeto de lei e tramitará nas comissões legislativas da Assembleia. Depois, também será apreciado em plenário para se tornar lei. “O Parlamento deu hoje uma resposta vigorosa à sociedade. Em breve, os gaúchos terão uma das legislações mais modernas do país em matéria de segurança e proteção contra incêndios”, destacou Valdeci.

A elaboração do relatório e do anteprojeto teve início em fevereiro. A Comissão Especial responsável, presidida pelo deputado Adão Villaverde (PT), realizou 12 audiências públicas para ouvir técnicos, autoridades e a comunidade. “

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