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KISS. Familiares vão a Maria do Rosário. Pedem mais atenção, especialmente à saúde dos sobreviventes

Ministra recebeu familiares e prometeu encaminhar as reivindicações que eles fizeram
Ministra recebeu familiares e prometeu encaminhar as reivindicações que eles fizeram

kiss seloO encontro foi no sábado, em Porto Alegre. Reuniu representantes das famílias das vítimas de 27 de janeiro, da Associação e do Movimento Santa Maria do Luto à Luta com a ministra Maria do Rosário. O pedido principal foi uma maior atenção à saúde dos sobreviventes, que estão enfrentando problemas.

Mas não foi apenas isso, como você pode conferir em material que o jornal A Razão está trazendo em sua versão impressa, que daqui a algumas horas estará disponível aos assinantes e nas bancas. A foto é de Camilly Correa (Divulgação).  A seguir:

Familiares de vítimas têm encontro com ministra

…Familiares e amigos de vítimas da tragédia da Boate Kiss tiveram um encontro no sábado de manhã com a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e tiveram a oportunidade de fazer reivindicações em relação ao atendimento médico aos sobreviventes do incêndio. A reunião foi realizada no Hotel Continental, em Porto Alegre.

Em relação à saúde, os familiares expuseram a dificuldade de prioridade nos atendimentos hospitalares, enfrentados pelos sobreviventes que precisam de acompanhamento médico, sem falar na dificuldade de acesso às medicações e a demora na marcação de consultas com médicos especialistas em áreas como neurologia.

O presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Adherbal Ferreira, também disse à ministra que a ajuda aos parentes de quem morreu está comprometida, já que a entidade não teve acesso à listagem com a identificação das famílias que estão vivendo em situação de vulnerabilidade social.

A ministra Maria do Rosário se propôs a agendar uma conversa com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para informá-lo da situação dos familiares da tragédia de Santa Maria. Ela também explicou sobre a questão da solicitação da criação de uma Política Pública de Prevenção, argumentando existir a possibilidade de que se instale um espaço físico como Centro de Referência dos Direitos Humanos em Santa Maria, no qual poderia se articular a execução da assistência aos familiares no que tange a defesa dos direitos, em níveis de saúde, assistência social e luta por justiça. Maria do Rosário se comprometeu em fazer os contatos necessários com a Universidade Federal de Santa Maria, ou via editais, para que se concretize essa possibilidade.

Depois do encontro, integrantes da associação e do Movimento Santa Maria do Luto à Luta foram até o Parque da Redenção, onde fizeram um manifesto silencioso, onde expuseram cartazes e distribuíram panfletos para o andamento da luta por justiça em Santa Maria, pedindo apoio à população.”

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3 Comentários

  1. Caro Claudemir!
    Como temos a convicção de que prestar atendimento e assistência é uma obrigação do gestor público, especialmente da saúde e não costumamos alardear porque é uma OBRIGAÇÃO, e devido à seriedade do teu trabalho repasso algumas informações importantes:
    Existe um grupo gestor do cuidado às vítimas da KISS formado por 4ª CRS,HUSM,SMS,CEREST,Conselho de Saúde que se reune semanalmente para monitorar, avaliar e interferir nas questões de assistência às vítimas,familiares e demais envolvidos.A associação dos familiares já compareceu e tem ajudado a identificar as necessidades junto com os profissionais envolvidos.
    Números: Cadastrados no site do Ministério(883 pessoas)avaliados no CIAVA(Husm): 773; Atendidos em fisioterapia, Ciava-11 Cerest-52 Clinica contratada pelo Estado-47.
    Agendados no Ciava em maio para diversas especialidades: 129. Não compareceram após os mutirões – 73(está sendo telefonado pela ass.social da 4ªCRS para reagendamento;
    Fonoaudiologia:41;Pneumologia:111;Queimados 15 em acompanhamento com fornecimento de malhas especiais;Oftalmologia – 08.
    Falta ainda contabilizar os dados do acompanhamento psicosocial do Município.Tanto o HUSM quanto o Município contrataram profissionais para atendimento específico às vítimas.Com certeza alguns ajustes ainda são necessários, porém o grupo está aberto para contribuições e críticas construtivas.Quanto à medicação o fluxo foi explicado com subsídios para os médicos e profissionais do CIAVA bem como associação de familiares bem como disponibilização das listas de medicamentos distribuidos pelo SUS(atenção básica,especial e excepcional)
    Agradeço o espaço.

  2. O brabo é isso. Ninguém do poder assume bronca nenhuma. A resposta é sempre a mesma; irão encaminhar as reivindicações. Meros carimbadores, sem compromisso e sem respeito aos que clamam por ajuda, O que,na verdade seria uma obrigação do Estado,pois todos são contribuintes e/ou filhos de contribuintes. Velho Brasil, velhas desculpas, independentemente de quem esteja no governo.

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