KISS. Polícia e BM apuraram, contestadas ou não. Já a Prefeitura, enquanto isso, dá uma de “nem-te-ligo”
Foi divulgado, no final da manhã desta, o resultado do Inquérito Policial Militar aberto pela Brigada Militar, para apurar responsabilidades da corporação (via Bombeiros), na tragédia de 27 de janeiro. Foram 35 volumes, 7 mil páginas, 699 depoimentos, com 44 bombeiros interrogados. Dos demais, 331 foram vítimas.
Bueno, é possível gostar ou não do resultado – a responsabilização de 8 bombeiros, inclusive o comandante regional da época. Mas o fato é que a BM fez a sua parte, que agora será analisada e poderá virar processo no âmbito militar.
Antes, houve um trabalho igualmente soberbo da Polícia Civil. Um inquérito grandioso, com 52 volumes (este editor teve acesso a eles), 27 dos quais compostos de anexos, e a apuração de mais de 30 responsabilizações e quase isso de responsáveis.
Bueno, é possível concordar ou não com o que foi apurado. O Ministério Público, por exemplo, resolveu desidratar o inquérito e, inclusive para desgosto dos representantes dos familiares das vítimas, ficou apenas e tão somente com oito denunciados, quatro dos quais por crimes menores. Mas o que há de objetivo é que alguma apuração foi feita e o processo corre, na esfera criminal.
Enfim, e bem claramente, o Estado (via Brigada e Polícia Civil) fez a sua parte. Com restrições ou sem elas, uma apuração se deu. E, nisso tudo, só um ente não se manifestou. Exceto para proclamar inocência. Só que não apurou absolutamente nada. Partamos do princípio que, de fato, a prefeitura (sim, é dela que se está escrevendo) não cometeu nenhum tipo de delito nem tem, como o prefeito disse, repetiu e polirrepetiu, “qualquer responsabilidade”. Por melhor que seja a palavra do comandante do Executivo, sem dúvida ela teria muito maior respeitabilidade se, no mínimo, ele mandasse abrir uma mísera comissão de sindicância que fosse. Não abriu. Resultado: perde muito da ênfase (sem negá-la, obviamente) a sua (dele) palavra. Simples assim.
EM TEMPO: o editor desconsidera a CPI da Kiss, pela óbvia razão que a Prefeitura nega ter sido sua mentora. Logo, é iniciativa dos governistas do Legislativo. Só deles. Mas que cumprem o que se esperava deles. Isto é, nada – embora tenham poder de investigar, ao contrário do que têm enfatizado pelo menos dois terços de seus integrantes.
O Fuchs finalmente se…em inglês.
Mesmo administrativamente houve alguma coisa. A associação com razão fica chateada pelas penas e motivos, longes das responsabilidades do dia.
Mesmo controverso e não vilanizo quem foi atender e estava lá e pode ter errado, só erra qem faz, e quem faz com pouco treinamento e instrumento.
Quem deixou funcionar, tinha empresa, que nao gerencia bem e nao dá treinamento formação e equipamentos é culpado.
O equivalente na prefeitra está longe de vir, não saindo sindicância restava a CPI como esperança.. a CPI é o balde áhua GELADA na comunidade e vítimas, parentes,..
ou seja a prefeitura e vereadores conseguiram não somente NÃO investigar como investigar de maneira totalmente atravessada, indo na outra direção.
De positivo, se é que se pode chamar assim, resta que se conheça alguns, o trio de veeradores, o prefeito e secretários e ELIMINA-LOS como opção de qualquer coisa, nem de síndico eles merecem cargo, tamanho desrespeito se testemunha. Que fiquem se protegendo, viajando, ganhando salários,… fosse cristão e apelaria para justiça divina, não preciso disto, reste algum caráter, alguma ética, se vinda da familia que venha de seus professores, tenho a certeza que seus sonos não devam ser limpos. Que tenham pesadelos por suas atitudes.
Sou contra violência e o pesadelo que desejo que saia de suas mentes, dali que venha o que eles merecem.