NÃO CUSTA LEMBRAR. Ana Amélia e o pragmatismo
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 14 de junho de 2012, quinta:
“ANÁLISE. Que pode significar a rebeldia da senadora do PP, que não segue a decisão partidária, na capital
Ainda está-se medindo. Mas o primeiro prognóstico, incrivelmente, é pior para a senadora Ana Amélia Lemos do que para o partido. Relembrando: numa decisão altamente democrática (sempre é bom realçar isso, que anda tão em falta ultimamente), o Partido Progressista contrariou a sua liderança mais conhecida no Estado de vai apoiar a candidatura do pedetista José Fortunati(PDT), que busca a reeleição na capital.
Ana Amélia, surgida da bancada de opinionistas da RBS direto para a eleição senatorial, obteve um mandato de oito anos em Brasília e dá toda a pinta de que não dá a mínima para a sigla que, afinal, é a responsável por elegê-la. Tanto que, embora a derrota acachapante, no diretório do PP, coisa de 60 a 40, em números redondos, segue dizendo que vai fazer a campanha da candidata do PC do B, deputada federal Manuela D’Ávila…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, o fato é que o PP (que ainda tem em seus quadros uma maioria conservadora) se rendeu. Vai manter Ana Amélia Lemos como candidata ao Piratini, e esquecerá do apoio à comunista do B. Trata-se de uma postura pragmática, de um lado, e de uma confissão de “culpa” de outra: sim, o PP virou refém de sua senadora.
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