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CÂMARA. Sancionada lei que proíbe sinais sonoros estridentes nas escolas municipais de Santa Maria

Iniciativa busca beneficiar alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Vereador Alexandre Vargas (Republicanos) é o autor da lei que acaba com sinais sonoros estridentes nas escolas (Foto Câmara/Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

Aquele sinal de sirene longo, alto e irritante das escolas a cada troca de turno está com os dias contados em Santa Maria. O prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) sancionou o projeto de lei aprovado pelos parlamentares que acaba com essa incômoda prática nas escolas municipais.

A nova Lei Municipal 6986/2025, de autoria do vereador Alexandre Vargas (Republicanos), obriga a rede pública de ensino local a promover a substituição de sinais sonoros estridentes para não gerar incômodos sensoriais aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A legislação inclui expressamente os sinais para entrada, saída e intervalo das aulas.

A legislação sugere a substituição por sinais musicais ou visuais adequados, vetando sinais agudos como as sirenes, campainhas e sinos.

“As demais redes de ensino que tenham escolas sediadas no município poderão aderir a esta medida para garantir a inclusão das pessoas atípicas”, diz a lei.

Prazo para adequação

A legislação determina que as escolas têm um prazo de 180 dias – a contar da publicação da lei – para fazer a adequação dos sinais sonoros. Como o texto foi sancionado pelo prefeito em 23 de abril, entende-se então que as instituições de ensino têm até o dia 23 de outubro para se adaptarem.

Apoio

Os vereadores aprovaram o projeto no dia 10 de abril. Naquele dia, mães de crianças com TEA acompanharam parte da sessão para apoiar a iniciativa.

“Estava conversando anteriormente com as mães e elas relataram que, dentro da sala de aula, quando o sinal sonoro toca, eles (alunos autistas) colocam as duas mãos nos ouvidos e ficam nervosos”, disse Vargas, na tribuna, ao defender a matéria.

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Um Comentário

  1. Mais uma pérola da tecnica legislativa santamariense. A lei não define o que é ‘sinal sonoro estridente’. Pela reportagem ainda as ‘especialistas’ ouvidas foram as mães. Obviamente porque tem votos. Consultando espertos de verdade fica-se sabendo que a resposta ao som varia muito dentro do espectro. Alguns tem sensibilidade a intensidade do som, outros a determinadas faixas de frequencia e outros a determinadas musicas. Ou seja, Cabidão da Vale Machado sendo Cabidão da Vale Machado.

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