Quem quis dar seu recado, deu. E até foram bem menos do que se poderia imaginar ou que os organizadores (centrais sindicais e outras organizações) previssem. Afinal, cerca de mil pessoas (o que pode ser muito, mas é bem pouco se comparado com manifestação anterior, há duas semanas) foram ao centro e participaram de caminhada.
As greves se restringiram a 11 agências bancárias, a maior parte públicas, e professores municipais e estaduais. Não houve, o que é bom, nem violência muito menos vandalismo ou bloqueio de estradas. Assim foi, sinteticamente, o 11 de julho de manifestações e até paralisações, na Santa Maria da boca do monte. Claro que podem haver outras versões (e uma delas está disponível no link, lá embaixo), mas o sítio elegeu essa, publicada originalmente pelo portal Terra, em reportagem (texto e fotos) de Luiz Roese. Acompanhe:
“RS: com comércio e transporte público funcionando, caminhadas marcam dia de mobilização em Santa Maria
O dia nacional de Santa Maria (RS) teve transporte público e comércio funcionando normalmente. O que marcou os protestos foram duas caminhadas por ruas centrais da cidade, ambas saindo da principal praça, a Saldanha Marinho. Não foram registrados atos de violência ou vandalismo nem bloqueios de estradas. A Brigada Militar acompanhou as manifestações, mas não precisou intervir.
Desde a metade da manhã desta quinta-feira, manifestantes começaram a se reunir na Praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria, com camisetas, faixas e cartazes demonstrando suas reivindicações. Entre os mais de 15 sindicatos representados, havia também alguns integrantes de partidos como Psol e PSTU. De acordo com o Sindicato dos Bancários, 11 agências ficaram de portas fechadas.
Por volta das 15h, centenas de pessoas participaram da 9ª Caminhada Mundial da Economia Solidária pela Paz e Justiça Social. A atividade fez parte da programação do 2º Fórum Social, da 2ª Feira Mundial de Economia Solidária e 20ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), que foram abertos nesta quinta-feira, com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Cerca de duas horas depois, uma caminhada do Dia Nacional de Lutas, que reuniu entidades sindicais e estudantis, saiu da Praça Saldanha Marinho e percorreu a Avenida Rio Branco até a sede da Associação de Transportadores Urbanos (ATU), que reúne as empresas de ônibus da cidade. Em frente ao local, houve uma vaia coletiva.
Depois, os manifestantes seguiram em marcha por ruas do Centro, até retornar à Praça Saldanha Marinho. No final do ato, que terminou por volta das 19h30, cada representante de uma entidade usou o microfone para apresentar suas reivindicações. A caminhada começou com cerca de 600 pessoas e, ao final, chegou a quase mil, segundo a Brigada Militar. Muitas pessoas que participaram antes da caminhada da economia solidária se juntaram aos sindicalistas durante o percurso.
Na Estação Rodoviária de Santa Maria, as passagens de ônibus intermunicipais, que não circularam na esta quinta no Rio Grande do Sul por determinação do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) começaram a ser vendidas novamente às 19h, para viagens a partir das 21h.”
PARA QUISER CONFERIR A GALERIA DE FOTOS DE LUIZ ROESE, SOBRE A MANIFESTAÇÃO, CLIQUE AQUI.
PARA LER A VERSÃO DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA SEDUFSM, UMA DAS ENTIDADES QUE ORGANIZOU A MANIFESTAÇÃO, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.