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DIAS QUENTES. Professor da UFSM, Ronai Rocha faz interessante análise dos protestos que agitaram o País

Sobre a questão do apartidarismo: “não vejo que a mensagem é acabar com os partidos”
Sobre a questão do apartidarismo: “não vejo que a mensagem é acabar com os partidos”

A onda de manifestações que sacudiu parte do País, sobretudo na segunda quinzena do mês passado, ainda se presta a uma série de avaliações. Normalmente, midiatas se encarregam disso, nem sempre com o necessário (e distante) discernimento.

Até por isso, é bastante interessante o trabalho publicado originalmente pelo sítio da Universidade Federal de Santa Maria, com uma excelente entrevista concedida pelo professor e filósofo Ronai Pires da Rocha – que, inclusive, não raro é objeto de reprodução por aqui. Creia, vale a pena conferir a reportagem assinada por Guilherme Abbi e foto de Luciele Oliveira, ambos alunos do curso de jornalismo da UFSM. A seguir:

Movimentos sociais, política partidária e identidades

Guilherme Gabbi – Como você vê essa onda de manifestações no país?

Ronai Pires da Rocha – O grande ponto de partida é considerar que tudo isso é muito complexo. Não há como descrever tudo em duas ou três frases. Em algumas das minhas aulas, faço uma análise: existe um grupo de brasileiros que está sendo incorporado num processo de vida e consumo, classes médias e medianas, C e D. E, nós teríamos que compreender o que está havendo nesse segmento que tem ligação com as manifestações. Hoje, temos de 40 a 60 milhões de pessoas nessa classe, que tem expectativas de qualidade de vida, que foram prometidas pelo tipo de governo que tivemos nos últimos 15 anos. Essas pessoas percebem que as coisas não estão caminhando na velocidade que eles acham que seria a adequada.

São coisas sutis: existem escolas com bastantes vagas, mas a qualidade de ensino é ruim e não há condição para matricular um filho em uma escola particular, por exemplo. Qualidade de vida e transporte também se aderem a isso. Uma coisa que estava acomodada no país mexeu-se nos últimos 10, 15 anos. Juntamente a isso, tem-se a ideia de que a qualidade da representação política deixa a desejar cada vez mais. A sensação de impunidade, presença de corrupção e os escândalos incitam indignação e certa vergonha na forma da representação. Vejo uma espécie de convergência de fatores, que geram toda a indignação.

Para tanto, tem-se que ter cuidado para fazer uma analise sociológica e econômica sobre isso, sobre as gerações que estão chegando e querem participar de todo esse movimento. A análise sociológica tem complemento de dimensão em natureza política, quando se pergunta o que se fazer com a indignação. Todos os processos têm ligação com aspectos psicossociais, envolvendo a forma como agimos com os sentimentos em relação a ações políticas. Até então, tudo parecia ir muito bem, pois alguns partidos se apropriam da ideia de representação. Isso tudo começa a entrar em crise desde que mudanças políticas seguidas por propostas começam a surgir…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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