ECONOMIA SOLIDÁRIA. Indígenas, sua educação e cultura, têm espaço garantido no Terminal Dom Ivo
Uma proposta de educação que se transformou em realidade para comunidades indígenas gaúchas. Também isso foi debatido neste sábado, no Terminal de Comercialização Dom Ivo Lorscheister, onde se desenvolvem até este domingo os eventos da economia solidária – que trazem visitantes e expositores de 40 países. Confira mais informações, a seguir:
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), assessor de imprensa dos eventos
“Educação indígena é discutida na Feira Mundial de Economia Solidária
A 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE) surpreendeu o público que participou do Ciclo de Palestras sobre Cultura e Educação Indígena, realizado no 2º Fórum Social de Economia Solidária, em Santa Maria. O Estado possui oito escolas específicas para índios, mas quem esperava ver formas de educar crianças indígenas encontrou o oposto.
– Temos muito a aprender com os índios. Eles escolhem como querem viver e conseguem ser autossustentáveis mesmo morando em pequenas áreas. Os remédios naturais deles interessam a indústrias farmacêuticas do mundo inteiro, eles respeitam a terra e os animais, não há crianças abandonadas nas aldeias, os idosos são valorizados e o conhecimento obtido por eles é compartilhado por todo seu povo – apontou o coordenador de educação indígena no Rio Grande do Sul, Rodrigo Venzon.
Os índios começaram a povoar terras gaúchas há 12 mil anos. Hoje, a população indígena não passa de 33 mil pessoas no Estado. Segundo Venzon, há o entendimento que o homem branco não deve impor sua cultura aos índios, mas deixar que eles decidam a forma como desejam viver.
Santa Maria possui duas escolas indígenas, a Augusto Opẽ da Silva, que faz parte da Aldeia kaingang Kẽty Jug Tẽgtu – localizada próximo à Estação Rodoviária – e a escola Yvyra’já Tenondé Vera Miri, da aldeia guarani Guaviraty Porã, localizada no Distrito Industrial.
As aulas de alfabetização são realizadas por uma professora não-indígena e traduzidas por um professor indígena aos estudantes. As crianças aprendem a Língua Portuguesa na escola.
– As aulas são bem interessante porque ajudamos a formar a consciência das crianças. Muitas vezes a professora e eu debatemos na aula algumas ações do homem branco que interferem no meio ambiente e na realidade indígena – relata o professor kaingang, Natanael Claudino.
Já o professor guarani Arlindo Benites da Silva, destacou o interesse dos jovens na aula.
– Alguns gostam mais de matemática, outros de história ou outras disciplinas. As crianças indígenas aprendem muito rápido, sobretudo, a falar português – revela Silva.
Segundo a diretora das duas escolas, Ana Cristina Tavares de Oliveira, em breve a 8ª CRE estará oferecendo Educação para Jovens e Adultos (EJA) para os índios em Santa Maria, no período noturno.
A Feira
O 2º Fórum Social, 2ª Feira Mundial de Economia Solidária e 20ª Feicoop ocorre no Centro de Referência em Economia Solidaria Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria. Os eventos tiveram início na quinta-feira, 11 de julho, e seguem até este domingo, 14.
Mais de mil empreendimentos, de 40 países, estão representados na Feira. São oferecidos cerca de 10 mil produtos da Economia Solidária e Agricultura Familiar.
A Feira conta com o patrocínio de Sebrae, BNDES, Petrobrás, Sesampe do Governo Estadual e Senaes do Governo Federal.
Horário de funcionamento da Feira:
Domingo: 7h30min às 18h
Acompanhe as notícias ao vivo da Feira no Facebook: https://www.facebook.com/FeiraMundialdeEcoSol“
O Conselho Tutelar diz que a responsabilidade é da FUNAI!
Mentira! Ligamos, diversas pessoas, para o 0800 707 2003 Do MInistério de Ação Social e ele GARANTIRAM que problema de mendicancia de CRIANÇAS é DEVER do Conselho TUTELAR resolver,
Eles devem estar nestas escolas, mesmo que urbanas ou em creches e NUNCA na rua mendigando como se vê no Calçadão e porta do Banrisul!
ìndio urbano… só em Santa Maria.
No centro e no distrito industrial.
Livros devem ser reescritos… aquela imagem de índio na natureza se foi pros côcos.
Crianças indígenas EM SANTA MARIA podem mendigar a vontade e o conselho tutelar fica quieto.