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E AGORA?! Se a primeira gravação assombrou a Câmara, a segunda cai direto no Palacete da SUCV

 

Como ele vai reagir à assombração? Dizer que não é nada? Pois é... (Foto Arquivo)
Como ele vai reagir à assombração? Dizer que não é nada? Pois é… (Foto Arquivo)

Relembre-se. Em 25 de junho, a “gravação assombrada” era tornada pública (AQUI). Nela, a vereadora Maria de Lourdes Castro deixava claro que a CPI da Kiss era “para dar em nada” e, em determinado momento, dizia que secretário não poderia ser chamado porque “acabaria chegando em Cezar Schirmer”.

A reação? Nenhuma, da Prefeitura. E repercussão pífia na mídia eletrônica local. Houve quem dissesse, inclusive, que como a polícia não viu crime, nada havia a considerar. Engano rotundo: se tratava de uma questão política, e não policial. E como tal deveria ser considerada. Claro que o Palacete da SUCV concordou, e deu uma de nem-te-ligo. Afinal, no máximo, era “um problema da Câmara”.

Passados dois meses, surge uma segunda gravação. Esta ainda mais ASSOMBRADA. Nas mãos da polícia, pode ou não ser transformada em inquérito. Isso só acontecerá se as autoridades entenderem haver indício de crime no que foi dito por seus protagonistas, dois familiares de vítimas da Kiss, Adherbal Ferreira e Flávio Silva, e o presidente do PMDB, Robson Zinn.

As redes sociais não esperaram muito. Nem querem saber o que farão os delegados. Já colocaram na internet, feicebuqui à frente, alguns trechos do áudio. E, ao citar (menos) o presidente da Câmara, Marcelo Bisogno, e (bem mais) o ex-secretário Giovani Manica, o que já foi possível ouvir é suficiente, sim, para abalar politicamente o prefeito Cezar Schirmer – afinal, é o comandante do governo em que os, digamos, problemas teriam ocorrido.

O que ele fará a respeito? Não se sabe. Pelo que se viu no episódio de janeiro, sindicância é algo descartado. Mesmo que, administrativamente, fosse fundamental investigar. Dizer que ignorava é o mais óbvio. Mas o fato objetivo é um só: a gravação cai direto sobre o Palacete da SUCV, e com consequências ainda imprevisíveis.

Aliás, cá entre nós, só são mesmo imprevisíveis porque, pela boca do monte, há uma blindagem implícita. Simples assim.

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11 Comentários

  1. Existe GEF uma outra classe. Os defensores ferrenhos do governo municipal que só tem coragem de manifestar-se aqui por meio de nomes fantasia.

  2. Existem duas ou + classes, sim.
    Os que enxergam, denunciam, postam suas opiniões.
    Os que enxergam, mas não “olham”, tapam o rosto, com a mão espalmada.
    No palácio, rosa-cheguei, mas me escondo, tem varias classes.

  3. Questão republicana: todo cidadão que vai à delegacia fazer uma denúncia é recebido com pompa e circunstância por dois delegados? Com direito a foto em frente ao banner da polícia civil? Ou é só quando resulta em reportagem? Ou, ainda, existem duas classes de cidadãos na comuna?

  4. O editor fala: “tal gravação poderá abalar politicamente o pref. Schirmer”. A minha pergunta é: abalar o que já está desmoronado, isso é possível ?

  5. À direita, arcaica e sem projetos, não consegue esquecer o Ex-presidente.
    Estamos falando,por enquanto da comuna.
    E da falta de comandar, à cidade de Santa Maria.

  6. Quando o presidente municipal do PMDB, partido do prefeito, declara, de forma espontânea, que um secretário municipal teria recebido propina de um grande prestador de serviço, estamos sim diante de um fato muito grave, e o pior, é que tudo teria chegado ao conhecimento do prefeito municipal. A primeiro pergunta que devemos fazer é: O que fez o prefeito ao tomar conhecimento das irregularidades? Conforme a gravação, o prefeito teria afastado o secretário. Até aí, tudo bem. Mas e depois? Foi aberta sindicância para avaliar o processo de contratação das câmeras de vigilância? E os demais contratos da pasta do secretário afastado, foram investigados? Cabe lembrar que este mesmo secretário, pelo que consta, foi responsável também pela compra de 40 viaturas (20 motos, 7 camionetes, 12 automóveis e 1 van) para a Guarda Municipal, entre outras compras. Os Santa-marienses podem ficar tranquilos sobre a lisura destes processos de compras? Mas claro, tudo isso se as declarações do presidente do PMDB forem verdadeiras. Caso contrário, os envolvidos que se manifestem e busquem na justiça a devida reparação. De qualquer forma, a situação é muito grave.
    E a Câmara de Vereadores, terá alguma atitude?

  7. Provavelmente, o alcaide e seus aspones, irão fazer expressão de “paisagem” e fingir que nada existe.
    Intriga da oposição, dirão.

  8. Quando assumiu o prefeito Schirmer disse que não sabia o que era “de lombo liso”.Podiam perguntar se ele está “trocando orelha” ou “mexeu os aguapés”.

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