Artigos

Você tem sede de quê? – por Luciana Manica

Para a infelicidade de alguns, mas para a esperança e orgulho de tantos outros, continuo a pontuar coisas boas que temos a ofertar, perceber e praticar, e servir de exemplo. O primeiro texto pelo qual tive a oportunidade e o prazer de me comunicar para com os leitores abordou a necessidade de troca de informações, estímulo, crescimento com experiência alheia.

Na época, o escrito mencionou a recepção de professores peruanos da Universidad Privada Norbert Wiener na Fadisma, por mais de uma semana, destacando a importância desse tipo de intercâmbio cultural, bem como exemplos de santa-marienses, ícones da propriedade intelectual pelos seus méritos criativos, pelo mundo.

Com a vinda dos peruanos os alunos e docentes tiveram contato com pessoas com um falar doce, mas que representavam um ritmo acelerado de crescimento inimaginável do seu país quando comparado ao Brasil. Trouxeram um jeito diferente de aplicar as práticas jurídicas, um direito comunitário com Corte que envolve diversos países sob a égide da Comunidade Andina de Nações em relação a determinados temas.

Esse pequeno comparativo nos faz repensar o nosso desenvolvimento, o sistema jurídico brasileiro e o Mercosul. Refletir sempre é bom, o que importa é nos vermos dentro daquilo que ocorre no mundo, porque fazemos parte dele, não podemos ficar alheios! E vou além, somos muito mais fortes e importantes do que imaginamos. O Brasil é um mercado que visa ser conquistado por todos, temos uma massa consumidora sedenta, somos sim mega atrativos!

Por óbvio, não podemos seguir eventual prática meramente por ela ser mundial, olvidando das nossas características que são peculiares. Devemos atentar às nossas necessidades e, sim, exportar inovações, vender “ideias”, ser exemplo a ser seguido. E temos tantos!!!

E é por esse motivo que um grupo de professores e alunos vai invadir o Peru e o Chile. Cada grupo em sua oportunidade. Pois temos sede de aprender, transmitir, trocar experiências. O Brasil é exemplo de processo eletrônico judicial e também administrativo. O sistema eletrônico ofertado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial nos permite realizar depósito online de marcas e patentes de qualquer canto do mundo!

Além do depósito, pode-se ter vista de documentos de terceiros que se manifestam em relação ao processo, trazendo economia processual, permitindo celeridade e, por conseguinte, maior desenvolvimento (ok, sabemos que o INPI está muito lento para outras coisas, mas não vamos deixar a peteca cair, falamos aqui de aspectos benéficos!).

Outras novidades que o INPI trouxe no final de julho deste ano foram a mudança na Revista da Propriedade Industrial (RPI) de marcas, ficando mais fácil de visualizar e entender os despachos, permitindo a busca web de marcas, patentes, desenhos industriais com acréscimo de informações, e a disponibilização da pesquisa de programas de computador.

Sabemos que alterações deverão ser feitas na nova RPI para realmente ser útil, pois esqueceu de dados básicos aos agentes da propriedade industrial. Calma, toda mudança precisa de período de adaptação! Sejamos positivos, chegaremos à “perfeição”!

Ao mesmo tempo que somos exemplos para outros países, estamos atentos e preocupados com o crescimento do nosso Brasil, portanto a Fadisma vai com garra, gana e vontade até o outro lado do país participar do Projeto Rondon. Na bagagem de ida, o querer dividir, auxiliar, aprender e estender a mão nas dificuldades mais básicas do ser humano e, na volta, esperamos que esteja repleta de humildade para que saibam viver com mais simplicidade, exaltando valores e princípios, tornando os discentes pessoas melhores, com um coração maior. Desejamos que voltem com sede de viver, trocar, experimentar, aprender, crescer! Eis aí um belo exemplo santa-mariense! Sucesso!

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. Olá GEF,

    Concordo, não interessa o meio, queremos resultado! Mas ao menos podemos depositar e peticionar de qualquer canto do mundo em alguns processos judiciais e no INPI. Neste aspecto estamos à frente de muitos países.
    Patentes é sinônimo de país em crescimento, aliás, existem pesquisas que “medem o desenvolvimento de uma país” pelo número de depósito de patentes. Temos que estimular!!
    Você tem medo de REPETIR o que deu certo? Eu não! Vamos COPIAR as boas ações e acrescer com tantas outras novas! Pense positivo, critique e ajude sempre com sua contribuição! Obrigada pela reflexão que trouxeste, abraços.

  2. A prefeitura deveria criar a bolsa-fluoxetina.
    Intercâmbios? Basta ver o que acontecia na UFSM no final da década de 60 e início da década de 70 do século passado. Época do Dr. Mariano. Faculdade Interamericana, alcunha do prédio do Centro de Ciências Naturais e Exatas.
    Processo eletrônico? Patentes? Computador é ferramenta. A qualidade e celeriadade da prestação jurisdicional é que contam, não interessa o meio. Patentes? Interessam os royalties e a tecnologia que contêm. Burocracia dentro de um computador ainda é burocracia.
    E quem foi pioneiro no Projeto Randon? Dr. Mariano. Mandavam estudantes até Roraima e a história não é curta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo