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ADVOGADOS. Vem aí uma mudança no “Exame da Ordem”. Proposta é de presidentes estaduais da OAB

Essa é, como diria um amigo do editor, quentuxa. Foi aprovada agora à tarde, pelo Colegiado de Presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil e deve ser referendada, já nos próximos dias, pelo Conselho Federal da OAB.

O chamado “Exame da Ordem”, obrigatório para os bachareis que queiram exercer a função de advogados, terá uma mudança significativa: quem for reprovado na segunda fase do Exame, terá a chance de fazê-lo, apenas por mais uma vez, sem a necessidade de refazer a primeira.

DESENHANDO:

Hoje, se passar pela primeira fase e for reprovado na segunda, terá que reiniciar o processo.

Agora, se for reprovado na segunda fase, poderá fazer este exame mais uma vez. Mas, atenção, só mais uma.

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10 Comentários

  1. Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.

  2. Muito boa a nova sistemática, principalmente para os donos de cursinhos que vão encher ainda mais a burrinha, melhor ainda para os dirigentes da Ordem que arrecadam tanta grana e não prestam contas a ninguém. Êta Paisinho safado!

  3. Simplesmente estapafúrdia a mudança aventada. Se o descabimento vingar vai ser mais um aperto decima para baixo. Reserva de Mercado? Incentivo a perpetuação dos cursinhos preparatórios para a prova? E o mais importante, a mudança é importante para quem? Será para as universidades que poderão com a limitação do número dos exames formar mais bacharéis, já que menos passarão no exame. Bem rentável isso!

  4. Bueno, com exame ou sem exame da ordem, eu não espero que o Celso de Mello Dêcano na gente.Mas é esperar demais….Só por curiosidade eu gostaria de saber quanto será que os réus tão gastando com os advogados??

  5. Como advogado há vinte anos (no meu tempo não havia exame de ordem) noto que estas provas pelas quais os bacharéis em Direito passam, tornou a Advocacia melhor, mais hábil e competente para atender os eventuais clientes que aportam nos escritórios, que hodiernamente são muitos. O exame qualificou aqueles que querem ter como profissão o advogar e, destarte, trouxe mais qualidade e bom nome a todos os advogados. No caso da mudança, não creio que passará o “só mais uma vez” até porque tiraria a chance daqueles menos preparados se aperfeiçoarem e, então, serem advogados.

  6. Boa noite!
    Muito importante a mudança. Conheço muitos bacharéis que passam tranquilamente pela primeira fase, mas na segunda encontram imensas dificuldades. Eu creio que a segunda fase é bem mais complexa que a primeira. `
    Será mais uma oportunidade para quem investe anos em estudos e tem que prestar o exame de Ordem para exercitar plenamente sua profissão. Seja bem vinda a iniciativa.

    Giacomo.

  7. Na França, por exemplo, os recém-formados precisam ter um diploma na área e fazer um ano e meio de formação específica em Centros Regionais de Formação Profissional de Advogado. Porém, é preciso passar em um exame (há até curso específico preparatório durante a graduação) para estudar nessas instituições, cujas tentativas são limitadas a três. O país tem cerca de 50 mil advogados em atividade – no Brasil, onde exame que certifica advogados é questionado e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal , são 762.719 profissionais registrados.

    No Japão, as tentativas para ser aprovado no exame que permite o exercício da advocacia também são limitadas a três. Lá, a taxa de aprovação está em torno de 25%. O exame passou por mudanças e, antes delas, o percentual de aprovados não passava de 3%.

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