EM 1ª MÃO. Seis meses após iniciar atendimento, o ISAM, plano de saúde de municipários, quer reajuste
Numa reunião ocorrida na sexta-feira, com a participação de representantes dos trabalhadores vinculados à prefeitura (municipários e docentes) e do IPASSPSM (Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos de Santa Maria), as cartas foram postas à mesa pelo ISAM (Instituto de Saúde e Assistência aos Municipários). E não agradaram ninguém. Ao contrário, pelo que apurou este editor, chegaram a causar muito temor.
Naquela mesma sexta se completavam seis meses de atendimento aos servidores municipais pelo ISAM. O Instituto, pelo critério de menor preço, venceu a licitação para atender aos trabalhadores públicos da comuna, que têm a contribuição descontada nos seus contracheques.
Foi, basicamente, solicitado um “reequilíbrio” dessas contribuições, o que significaria, na prática, aumento do que têm que dispender os servidores. Pareceres jurídicos dão conta que isso é, de um lado, legalmente impossível antes de um ano de contrato (e o total são cinco anos, com possibilidade de prorrogação). E, de outro, considerado inviável economicamente pelos sindicatos que representam as categorias.
Em números: hoje, somando o que dispendem os trabalhadores e a prefeitura (que também entra com uma parte) são R$ 900 mil. O ISAM alega estar gastando R$ 1,5 milhão mensais para custear as necessidades dos cerca de 10 mil usuários (3 mil funcionários e seus dependentes).
Uma série de reuniões, inclusive, claro, com a participação da Prefeitura – via secretaria de Gestão e Recursos Humanos – já acontece. É uma situação considerada de emergência, dado o fato de que, embora ninguém diga isso oficialmente, teme-se até mesmo a quebra de contrato.
EM TEMPO: O ISAM, conforme seu SÍTIO na internet, foi “criado pelos Municípios do Rio grande do Sul, através da FAMURS e de suas 25 Associações Regionais, com o objetivo de comercializar e administrar planos de saúde em ãmbito estadual, buscando a excelência da assistência médica e a qualidade de vida dos servidores municipais”.
Aparentemente, pelo menos em Santa Maria, uma das grandes comunas em que o ISAM é vitorioso em licitação, está acontecendo uma pane. Que, espera-se, não signifique prejuízo à saúde (e ao bolso) dos trabalhadores da municipalidade.
E a UNIMED tb não é lá esses balaios, pelo menos essa daqui , na minha humilde opinia muito mal administrada.
Esta empresa baixou o valor do nosso plano para somente para ganhar a Licitação , agora que arquem com as consequências, cumprindo com o contrato, sem reajuste e com melhorias no atendimento aos servidores, pois até agora o atendimento é ridículo. Volta UNIMED JÁ. Atendimento de emergência na PROJETGE é piada.
O IPASSP-SM é um órgão público e a receita arrecadada para o fundo de saúde também é dinheiro público. A operadora de plano de saúde só pode ser contratada por meio de processo licitatório. Ganha quem cumprir com as exigências do edital e ofertar o menor preço. Devemos cumprir com a lei.
Vamos ver se eu entendi: apresentaram proposta com valor inferior ao custo, para ganhar a licitação. É isso Arnaldo?
Este plano é uma porcaria, não tem os médicos que tínhamos anteriormente. Queremos a volta do plano antigo se tivessem negociado com a Unimed mesmocom um preço maior ainda assim sairíamos ganhando. Quem perde com toda esta situação, são os funcionários e professores.
Demorou até demais, e uma m……… esse tal de menor preço para atenderegislacao. Mas SE E LEI CUMPRA-SE.
tenho vários amigos servidores e a maioria não aderiu ao ISAM. Os que aderiram vivem reclamando que tem que passar pela Protege, que não tem todas as especialidades e que demora muito prá conseguir uma consulta. Sendo assim e pagando o que dizem, por favor, volte logo a UNIMED, assim esse povo pára de choramingar.