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KISS. Conselho do MP ainda analisa arquivamento de inquérito por improbidade contra Schirmer e servidores

kiss seloDo ponto de vista dos familiares das vítimas da tragédia da Kiss, a informação não foi ruim. Ainda que não a que esperavam. O fato é que o Conselho do Ministério Público, que não tem prazo para decidir, ainda avalia a decisão dos Promotores de Justiça que não denunciaram por improbidade qualquer servidor municipal, nem o prefeito Cezar Schirmer – como querem os familiares dos 242 jovens que morreram e cerca de 600 feridos.

A propósito, houve encontro entre representantes das famílias e o sub-procurador geral, Ivory Coelho Neto, nesta quarta-feira, na capital. O jornal A Razão traz material completa, em sua edição destta quinta. Mas, aqui, você tem um trecho do material assinado por Tiago Baltz, e que permite ter uma boa ideia do que aconteceu na sede da Procuradoria. A seguir:

Familiares pedem revisão de inquérito  sobre improbidade administrativa

Representantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria, e dos movimentos Santa Maria do Luto à Luta, e das Mães de Janeiro estiveram na tarde de ontem em Porto Alegre reunidos com o subprocurador-Geral de Justiça do Ministério Público, Ivory Coelho Neto, com a intenção de entregar um documento em que os familiares pedem o não arquivamento de casos de improbidade administrativa em relação a servidores municipais e ao Prefeito de Santa Maria, que não foram apontados no inquérito civil realizada pelo Ministério Público de Santa Maria. Também participou do encontro o deputado estadual Mano Changes, que se propôs a ajudar as famílias.

No documento entregue, os familiares apontam responsabilidades a serem ainda averiguadas – como a liberação de alvarás, cobrança indevida de taxas e o possível não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta aplicado à boate Kiss, ainda quando a casa noturna funcionava -, e questiona o fato do MP apontar irregularidades na prefeitura na liberação de alvarás e na fiscalização da boate, mas não indicar ninguém responsável. O documento conta ainda com um abaixo assinado online assinado por mais de 26 mil pessoas.

De acordo com Flávio Silva, um dos integrantes da comitiva: “Não é possível o MP ter realizado uma denúncia que apontava irregularidades cometidas pela prefeitura sem indicar as pessoas responsáveis pela prefeitura, esperamos que o MP tome alguma atitude e corrija este erro”.

Conforme o subprocurador Ivory Coelho Neto, a intenção foi abrir um canal de interlocução entre as entidades e a administração do MP, em especial no que se refere ao pedido de arquivamento do inquérito civil. “O MP ainda analisa o arquivamento…”

A ÍNTEGRA ESTARÁ DISPONÍVEL NA VERSÃO IMPRESSA DO JORNAL A RAZÃO

 

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