Diálogo. Presidente atual e futuros projetam o que será debate permanente na Assembléia
Não fosse o problema de Ubirajara Macalão e o rolo dos selos, que deixam a Assembléia em suspenso, seria possível dizer que o parlamento gaúcho não teria queixas em relação ao desempenho dos deputados estaduais, nesses primeiros cinco meses de Legislatura. Mas o problema e o rolo existem – e não tem como esconder o desconforto, para dizer o mínimo, dos paralamentares.
Em todo caso, ou apesar dele, é louvável que os dirigentes da casa do povo gaúcho se encontrem. E conversem sobre o presente e, sobretudo, o futuro. Pois foi o que aconteceu nesta sexta-feira. Em torno de uma mesa sentaram o atual Presidente, Frederico Antunes, do PP, e os três próximos – já conhecidos desde que firmou-se acordo para uma direção pluripartidária na Assembléia.
Os três próximos dirigentes máximos do Parlamento gaúcho serão Alceu Moreira, do PMDB (2008), Ivar Pavan, do PT (2009) e Giovani Cherini, do PDT (2010). E já decidiram focar suas atividades, e o conseqüente debate político, em torno das questões do Rio Grande.
O que pareceria óbvio, na prática não é. Tanto que, a cada presidente, e conforme sua personalidade e posição política ou ideológica, imprime o ritmo que lhe é mais próximo. Isso acaba determinando uma quebra de ritmo no debate. Para impedir isso, só tem um jeito: conversa, conversa e conversa. O primeiro passo foi dado. Os próximos serão mais fáceis, é o que se espera. Afinal, quem ganha com isso é a sociedade.
EM TEMPO: que pena não ser possível (pela disputa, nesse caso, absolutamente insana e apenas político-partidária) ver o mesmo acontecendo aqui, na boca do monte. Que pena.
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Assembléia manterá foco em temas de interesse do Estado, de Gilberto Jasper, distribuída pela Agência de Notícias do parlamento gaúcho.
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