Pesquisa, mais uma, mantém Lula na frente. Mas cai vantagem sobre Alckmin
Separadas apenas três dias uma da outra, surge mais uma pesquisa aferindo a tendência do momento, do eleitorado brasileiro, em torno da eleição para a Presidência da República. O trabalho foi realizado pelo instituto Sensus, sob encomenda da Confederação Nacional de Transportes.
Novidade, novidaaaade meeeesmo, nenhuma. Lula mantém-se na frente e Alckmin é o segundo. Exceto pelo fato, registre-se, da queda da diferença entre ambos e a ascensão, já detectada antes pelo instituto Datafolha, do peemedebista Anthony Garotinho.
Exceto pelo discurso ufanista, e esperado, do PSDB alckmista, e mais do que otimista de Garotinho e seus apoiadores, além da minimização da queda da diferença, pelos petistas, nada de extraordinário se obteve. Uma análise mais lúcida, e independente, ainda não surgiu. Quando isso ocorrer, você lerá aqui.
Enquanto isso, fique-se com a notícia, apenas, divulgada pelo site Folha Online, assinada pelo repórter Felipe Recondo, de Brasília:
Lula lidera, mas cai a vantagem sobre Alckmin, diz pesquisa CNT/Sensus
A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira mostra que diminuiu a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tucano Geraldo Alckmin na pesquisa de intenção de voto. A diferença que era de 24,8 pontos em fevereiro caiu para 16,9 pontos na sondagem de abril.
Na pesquisa atual, Lula aparece com 37,5% das intenções de voto contra 20,6% do candidato tucano. No levantamento anterior, Lula tinha 42,2% das intenções de voto contra 17,4% de Alckmin.
Garotinho também subiu: ele aparece com 15% das intenções de voto –em fevereiro ele tinha 14,4%.
Pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana mostrou Lula na liderança, com 40% das intenções de voto. Na pesquisa de fevereiro, Lula aparecia com 43% das intenções de voto –subindo para 42% em março.
Alckmin apareceu em segundo, com 20%, seguido de perto por Garotinho, com 15% das intenções de voto. Em fevereiro, Alckmin tinha 17% e Garotinho 11% das intenções de voto –em março, Alckmin havia subido para 23% e Garotinho para 12%.
Segundo turno
A vantagem de Lula sobre Alckmin também diminuiu num eventual segundo turno. Nesse cenário, Lula aparece com 45% das intenções de voto contra 33,2% de Alckmin –uma diferença de 11,8 pontos. Em fevereiro Lula tinha 51,3% contra 29,7% de Alckmin –uma vantagem de 21,6 pontos.
A vantagem de Lula sobre Garotinho também caiu. Em fevereiro, a vantagem era de 30 pontos, com Lula com 54,1% das intenções de voto contra 24,1% de Garotinho. Agora, Lula aparece com 48,5% das intenções de voto contra 24,2% de Garotinho –uma diferença de 24,3 pontos.
“No momento, as eleições são favoráveis ao Lula, mas com geração de segundo turno”, diz Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.
Rejeição
A taxa de rejeição a Lula ficou estável em 35,7% –era 35,8% na pesquisa anterior. A rejeição a Alckmin caiu de 39,9% para 33,5%. Garotinho continua liderando a taxa de rejeição, que caiu de 59,1% em fevereiro para 50,7% na pesquisa atual.
“A rejeição a Lula está no limite dos 35%. Está num patamar palatável. A rejeição a Alckmin, que vinha no patamar de 40% cai para 33,5%, colocando-o no páreo eleitoral”, diz Guedes.
A 81ª Pesquisa CNT/Sensus ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios, no período de 3 a 6 de abril de 2006. A margem de erro é de três pontos.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.