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UFSM. Burmann indica os nomes de transição. Entre eles, um ex-adversário na eleição, Eduardo Rizzatti

Na plateia (de branco), Rizzatti, a maior surpresa no anúncio da dupla Burmann/Bayard
Na plateia (de branco), Rizzatti, a grande surpresa no anúncio da dupla Burmann/Bayard

Eduardo Rizzatti chegou em terceiro lugar, no pleito para reitor da UFSM, no final do semestre passado. Hoje à tarde, entrevistado pela rádio Imembuí, o futuro titular do cargo, e vencedor daquela eleição, Paulo Burmann, não escondeu o incômodo com uma pergunta.

Foi questionado se isso não fortaleceria a ideia de que Rizzatti só foi candidato para tirar votos do candidato à reeleição Felipe Muller e que agora seria, digamos, incorporado ao time vencedor. Burmann respondeu dizendo que considerava isso uma “maldade”.

É. Pode ser. Mas que não há dúvida sobre o fato de que Muller talvez não perdesse não fosse a candidatura de um ex-aliado, não há dúvida. E com isso, queiram ou não, tanto um quanto outro terão que conviver. Em tempo: este editor não considera que Burmann e Rizzatti fossem aliados. Mas também entende que não é maldade perguntar.

Dito isto, o que de fato importa, agora. O futuro reitor, em entrevista coletiva na tarde de hoje, na companhia de seu vice, Paulo Bayard Conçalves, no prédio da antiga reitoria, anunciou os nomes da transição, que vão tratar com os seus colegas hoje nos cargos de direção superior na UFSM. O que sugere, obviamente, que serão eles os indicados para as funções, a partir do final de dezembro. Confira a lista, na íntegra:

João Batista Dias de Paiva: Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Therezinha Weiller: Pró-Reitoria de Extensão

Neiva Maria Cantarelli: Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas

Albertinho Gallina: Pró-Reitoria de Graduação

Edgar Durante: Coperves

Eduardo Rizzatti: Pró-Reitoria de Infraestrutura

Martha Adaime: Pró-Reitoria de Planejamento

Paulo Schneider: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa”

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9 Comentários

  1. Bom, depreende-se daí que a maldade venceu rsrsrs e o bom da Proinfra é que não precisa dominar a língua portuguesa pra tocar adiante.

  2. Política existe em todo lugar, inclusive em empresas privadas. Quando passa de um certo nível fica prejudicial. Deveria ser criado um quadro de servidores especializados (nível superior) e somente eles poderiam ocupar postos de direção. Inclusive pró-reitorias. Retirar professores de sala de aula e laboratórios de pesquisa para ocupar cargos administrativos é jogar dinheiro fora.
    Os alunos formandos não deveriam ter direito a voto e nem os calouros. Uns porque não tomaram pé da situação e outros porque não sofrerão as consequencias do pleito. Por aí vai.
    Peter Griffin é sacanagem. RsRsRs.

  3. assuntos estudantis para um prof da engenharia que gosta mais de ser pesquisador.
    estranho. parceria politica FORA da UFSM, por isto a politica externa pode ser criticada, pois ela define muitas coisas.

  4. A mim parece que o importante é administrarem bem a Universidade. Cansa ver o rumo que a política universitária vem assumindo nos últimos anos, a exemplo do que acontece na política partidária. Parece que uns e outros esquecem a coisa pública e a administram patrimonialmente. Parabéns ao Burman e ao Rizzatti por priorizarem o que realmente importa.

  5. O outro candidato a Reitoria perdeu pela péssima administração realizada e não por motivos que agora todos buscam interpretar. Acredito que o Prof. Rizzatti tem muita competência para assumir a Pro-Reitoria e isso demonstra também a inteligência do Reitor eleito quanto as nomeações.

  6. Para muitos o Rizatti foi candidatura do FELIPE para ter dois batendo no Burmann e dividindo atenção deste, tipo Marina e Heloisa Helena que “sairam” do PT para poder atacar adversarios do Lula.

  7. Parabéns pelo comentário Claudemir!
    De fato perguntar não ofende! Responder é que é o problema. A velha cultura política da Terra Brasilis invade a cultura da Alma Mater – Domus Universitas.

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