ANÁLISE. Os pontos (mais) fortes e fracos dos 3 candidatos à Presidência: Dilma, Aécio e Campos
Um dos pontos fortes de Dilma Rousseff na campanha presidencial do próximo ano é a sua “penetração nas classes C e D, onde consolidou imagem de governante solidária com os pobres”. Já Aécio Neves apresenta, como trunfo, uma estrutura partidária maior, em relação ao seu concorrente no campo oposicionista, Eduardo Campos. E tem base forte em Minas (graças ao Aecismo) e São Paulo (base do antipetismo). O pernambucano, por sua vez, apresenta o discurso de oposição mais consistentes, sabendo bater no que seriam as vulnerabilidades do governo.
Você concorda com a análise acima? Bem, o próprio editor tem lá suas divergências. Isso, no entanto, não retira a qualidade e a sensatez que a sustenta. E que traz, também, os pontos fracos de cada um dos três e as providências que poderiam ser tomadas pelos principais (e até aqui únicos competitivos) candidatos ao Palácio do Planalto. Seu autor é o jornalista Luis Nassif. Vale a pena conferir, a seguir:
“O aquecimento dos candidatos rumo a 2014
Há exagero de ambos os lados nas avaliações das pesquisas eleitorais. O Estadão de hoje dá manchete interna falando em “estagnação” da presidente Dilma Roussef nas pesquisas. Com mais de 40% de aprovação, em final de governo, mantendo-se acima dos 40%, um jornal mais rigoroso usaria a palavra “estabilização”.
Na outra ponta, há a celebraçao com o aumento da rejeição de Aécio Neves e Eduardo Campos. Não significa nada. Significa apenas que mais eleitores de Dilma passaram a enxergá-los como adversários.
O jogo mal começou. Os três candidatos têm pontos fortes e fracos que serão trabalhados daqui para frente. E cada eleição obedece a dinâmicas próprias, muitas vezes imprevisíveis devido a alguns fatores comuns: o efeito manada buscando o candidato favorito (na situação ou na oposição), uma declaração infeliz, algums evento econômico ou político.
O imprevisível é o imprevisível. Os candidatos se enfraquecem quando não trabalham os movimentos previsíveis. Para complicar mais a análise, há uma evidente segregação de público: o empresariado, as classes médias urbanas, as classes populares, os públicos regionais…”
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“a Dilma encampa e usa a máquina para divulgar.”
Tipico e cacteristico, discurso de oposição,sem propostas sem soluções eou encaminhamentos.
Tem gente por aí que acha o Nassif muito chapa branca.
Não chamaria de pontos fortes e pontos fracos, chamaria de vantagens e desvantagens. Pontos fracos e fortes seriam as características que tornariam o candidato mais ou menos apto para ocupar o cargo.
No mais, ninguém da oposição vai apresentar propostas agora. Agora é a época de críticas. Se alguém apresentar proposta, a Dilma encampa e usa a máquina para divulgar. Oposição fica sem bandeiras antes de começar a campanha.