SÃO MARTINHO. Comprado com recursos federais, maquinário parado tem situação na mira do MPF
Não se trata, necessariamente, de algo intencional. Até porque isso é algo sempre discutível. No entanto, a possível subutilização ou até o fato de não ter sido utilizado o maquinário comprador com recursos públicos oriundos do Governo Federal, estão na mira do Ministério Público Federal, através de um inquérito.
A história toda, que envolve um troco de meio milhão de Reais e o sonho de 200 empregos diretos em São Martinho da Serra, está contada em reportagem de Gabriela Perufo, que o jornal A Razão está publicando em sua edição deste final de semana. Vale conferir, a seguir:
“São Martinho é alvo de investigação federal…
…O maquinário de uma fábrica para lapidação de pedras, em São Martinho da Serra, virou alvo de um inquérito civil público do Ministério Público Federal (MPF). Parada há cerca de dois anos, a fábrica foi construída com recursos do Ministério da Integração. Foram investidos cerca de R$ 500 mil para a construção e aquisição dos equipamentos. A atividade seria uma forma de criar emprego e renda no município. A Prefeitura de São Martinho já teria encaminhado ao Ministério Público Federal relatórios e explicações sobre o fato de as máquinas se encontrarem paradas, e se houve uma subutilização dos equipamentos.
Entenda o caso – Em 2005, o Município celebrou um convênio com o Ministério das Cidades para a construção da fábrica de lapidação, a partir da exploração dos recursos minerais da região. Foram encaminhados R$ 493 mil pelo Ministério, através dos Arranjos Produtivos Locais (APL), e mais R$ 29 mil de contrapartida do Município, totalizando investimento de R$ 522 mil. Com o funcionamento da fábrica a cidade teria criado cerca de 200 empregos, diretos e indiretos. Com o investimento foi construída uma sede para uma cooperativa. Também foram compradas de máquinas para lapidação facetada de pedras e cabochões, para corte e polimento das pedras ametista e citrino, e para confecção de artesanato material. A investigação do MPF é sobre as máquinas estarem paradas e se houve subutilização dos bens.
Alguns vereadores do município chegaram a se reunir com o prefeito Ivan Schieffelbein (PP) meses atrás para discutir o que seria possível fazer. Entre as opções estavam retomar as atividades da fábrica ou uma “troca de objeto”, que seria uma tentativa legal de devolver as máquinas ao Ministério da Integração. Os vereadores defenderam a retomada das atividades para que uma associação ou cooperativa, sem fins lucrativos, atuasse na infraestrutura montada…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
PARA LER OUTRAS REPORTAGENS DO JORNAL A RAZÃO, CLIQUE AQUI.
Não vou entrar no mérito das questões legais e sim aspectos de produção, comerciais e estratégicos. Os processos de lapidação recebem mudanças tecnolóticas de forma geométrica… Como entrar nesseprocesso de qualificação? Que forma?
Que estratégia para comercialização? Um dos grandes problemas está nas condições da Etrada. O acesso impede e dificulta do interesse das indústrias.
Sem o prometido asfaltamento, é melhor e muito melhor, adquirir as pedras no tradicional mercado de Lageado.
Antes de tudo, lideranças e vereadores da região: asfaltamento da ERS 516