ELEIÇÕES 2014. Com decisão do PDT, só falta o PMDB para definir quadro sucessório rumo ao Piratini
É verdade que esteve longe de ser decisão tranquila. Afinal, os contrários – e que preferiam uma aliança com o PT de Tarso Genro – obtiveram 313 votos, contra 476 dos vitoriosos. O que indica uma possibilidade muito concreta de divisão na hora da campanha. Isso, claro, não houver um forte trabalho de cooptação interna e, sobretudo, efetiva aliança com outras forças – única maneira de tornar a candidatura competitiva.
De todo modo, o PDT DECIDIU, no sábado, partir para a briga pelo Palácio Piratini com um nome para chamar de seu. No caso, o deputado federal Vieira da Cunha. E também apresentará, esta decisão foi por aclamação, um nome ao Senado: o do radialista Lasier Martins, ex-RBS.
Assim, não obstante a reticência pro-forma do governador Tarso, os petistas, que terão a companhia muito provavelmente do PC do B e do PSD, quem sabe do PTB, serão protagonistas. Como também será a senadora Ana Amélia Lemos, do PP, que contará com a adesão das forças mais conservadoras do Estado (e também o escudo do principal grupo de mídia do Estado, embora seu público “apartidarismo”).
Ficam questões importantes ainda a ser resolvidas. A principal delas é o papel que está reservado ao PMDB, até bem pouco tempo o principal partido do Rio Grande do Sul. Quem será seu candidato ao Piratini? Seria José Ivo Sartori, mas ele tem dito que não entra no jogo se o partido fizer o óbvio. Isto é, apoiar a candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto, coligada justamente com o… PMDB de Michel Temer. Quem concorre ao Senado? Seria Germano Rigotto, mas Ibsen Pinheiro tem declarado que vai disputar essa vaga. E agora?
As demais forças, gostem ou não, gravitarão em torno dos quatro maiores. Com exceção, claro, da esquerda-esquerda que, diz-se, vai apoiar um único candidato, Roberto Robaina, do PSOL. A conferir. Ah, mas não demora, porque em política algumas coisas acontecem tão rápido que, quando o vivente percebe, a hora já passou.
Agora, seria engraçado o PMDB lançar o Rigoto para o senado só para ver ele rigotiar. hahahaha
Tanto o país, quanto o estado precisam de uma terceira via. As políticas implantadas nos últimos anos destruíram o estado. Esse modelo de alternância de governos petistas e pmdbistas só atrasou o estado e criaram-se políticas equivocadas. Claro que um e outro iram aqui tentar defender seu quinhão, mas a questão toda é que perdemos com essa alternância. A terceira via é a mais saudável para o estado, é uma forma de torná-lo, primeiro governável, e segundo criar um ambiente criativo e novo para o RS.
O Rio Grande não precisa de uma Margaret Tatcher. De neoliberal, já tivemos a Yeda e não gostamos nem um pouco.
Infelismente estamos fadados a sermos todos mandados pelo grupo RBS, não sei se por paixão do povo ou por incompetencia de todos esse outros partidos que tudo que cai na mão deles términa, e os exemplos estão ai, só nos resta torcer que o grupo administre o Estado coma as empresas.
Quem é José Ivo Sartori? Roberto Robaina é pai do neto de Tarso, o intelectual. Representa a esquerda jurássico-nefelibata.
Vale lembrar que as forças conservadoras, largamente baseadas nos produtores rurais, é que pagam as contas por aqui. Não fossem elas, as contas do RS já estavam no vinagre há muito tempo. E são conservadoras não porque não queiram mudanças, são conservadoras porque não gostam de aventuras. Como a criação da EGR e a retomada das praças de pedágios poucos meses antes do término do contrato somente por razões eleitorais. Fato que irá gerar um precatório gigantesco no futuro.