ESPECIAL 2. Betania Furlan foi morta três semanas depois de pedir a separação. Autor está em liberdade
Agora há pouco, mais abaixo, você leu informações sobre o assassinato da bancária Betania Furlan Miolo. Agora, confere o que aconteceu depois. Especialmente com as pessoas a ela ligadas.
Por LUIZ ROESE, Especial
Para quem ficou, restou a dor e a saudade pela ausência de Betania Furlan Miolo. “Somos em três filhos, e a Betania era a filha do meio. Sempre foi uma mulher determinada e muito alegre. Era uma filha muito presente. Era uma amiga muito leal e querida e adorada pelos colegas de trabalho”, relata o advogado Marcelo Furlan, irmão da vítima.
Eldenir Miolo foi preso em flagrante, no dia do crime, quando saiu em seu carro, em direção a Itaara. No dia 22 de novembro, a Justiça concedeu a ele o benefício da prisão domiciliar. O fato revoltou parentes e amigos de Betania, que fizeram uma protesto no Centro de Santa Maria, uma semana depois da decisão que tirou Eldenir da cadeia. “Tem a questão do medo de nossa família… De que o assassino venha atrás dos filhos, as testemunhas estão com medo diante da situação.”, explicou o irmão da vítima.
Nascida em Cachoeira do Sul, Betania se mudou para Santa Maria ainda criança. Em meio aos preparativos para a formatura em Administração pela UFSM, ela foi contratada pelo banco HSBC, onde trabalhava até ser assassinada a tiros. Aos 20 anos, a bancária se casou com Eldenir, quando estava grávida da filha Luiza, atualmente com 13 anos. O casal teve ainda um segundo filho, Miguel, 7 anos.
Cerca de três semanas antes do crime, Betania havia pedido a separação de Eldenir e estava alugando um apartamento perto da casa da mãe, para sair da casa onde morava com o marido.
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