É, sim, uma montanha de dinheiro. E leva em consideração apenas o salário mínimo nacional, base para uma série de outros números – como os da previdência, por exemplo. E não se refere aos pisos regionais (salvo engano, quatro estados, inclusive o Rio Grande, o tem), que aumentam esse montante.
E não é pouca coisa, meeesmo, para a economia. Afinal, são, no caso da previdência, 21,4 milhões de pessoas que recebem um salário mínimo. E, para elas, isso faz toda a diferença. Quer saber mais? Vale a pena conferir o material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Daniel Mello. A seguir:
“Reajuste do salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia
O aumento do salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia no próximo ano, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada hoje (26). A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de R$ 678 para R$ 724 – reajuste de 6,78% . De acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo.
O novo valor do rendimento mínimo permite, segundo os cálculos do Dieese, a compra de 2,23 cestas básicas. De acordo com a entidade, é a maior relação de poder de compra desde 1979.
O novo valor deverá trazer um impacto de R$ 12,8 bilhões nas contas da Previdência Social. Os benefícios pagos no valor de um salário correspondem a 48,7% do montante repassado pela Previdência…”
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