Santa Maria

CÂMARA. Saneamento básico gera novas discussões

POR MAIQUEL ROSAURO

Para que Santa Maria não perca quase R$ 120 milhões destinados ao projeto de esgotamento sanitário, Câmara de Vereadores e representantes do Sindiágua e Corsan se reuniram ontem (6) na sede do Legislativo. Na reunião, foi a explicada a necessidade do convênio de cooperação entre Estado e Município para a captação do recurso. Uma nova reunião sobre tema será realizada quinta-feira, na Câmara. Leia mais na matéria abaixo de Clarrisa Lovatto Barros e foto de Cristian Cunha.

Legislativo discute recursos para saneamento básico

Vários vereadores participaram da reunião ontem
Vários vereadores participaram da reunião ontem

Com intuito de intermediar no diálogo entre o Executivo Municipal e o governo estadual, a Câmara de Vereadores realizou, na manhã desta segunda-feira (06), reunião com a presença de vereadores, Sindiágua e superintendência regional da Corsan. “O objetivo da reunião é ver o que a Câmara pode fazer para interferir no processo a fim de que o município não perca 120 milhões de reais”, explicou o presidente da Câmara, vereador Werner Rempel, informando que a reunião atende a pedido do suplente de vereador e diretor do Sindiagua, Rogério Ferraz. Os vereadores Sandra Rebelato, Admar Pozzobom, Coronel Vargas, João Carlos Maciel, Luciano Guerra e Manoel Badke participaram da reunião, que contou com a presença do superintendente regional da Corsan, Julio Cesar do Espírito Santo.

Ferraz e Julio explicaram que a Corsan captou um bilhão de reais no PAC 2, sendo 119 milhões de reais para o projeto de esgotamento sanitário em Santa Maria. “Para esse valor (R$ 119 milhões), a Caixa Econômica Federal exige convênio de cooperação do município. Esse convênio entre as partes (Estado e município) é uma sinalização do município. Dá o aval para a Corsan captar recursos”, comentou Julio do Espírito Santo. Ferraz observou que a Corsan não quer adiantar debate da renovação do contrato de concessão (que encerra em 2016), enfatizando que o convênio entre município e Estado é necessário para captação dos R$ 119 milhões.

O prazo para a assinatura do convênio é até o próximo dia 10. Segundo Ferraz, no dia 18 de janeiro encerra a análise de risco da Corsan (capacidade de endividamento). Após essa data, a concessionária terá que fazer nova análise e há a possibilidade de perder prazo junto a Caixa Econômica Federal.

A Câmara realiza nova reunião nesta quinta-feira, às 11h, no gabinete da presidência, com a presença da direção estadual da Corsan. O objetivo é esclarecer dúvidas em itens no termo do convênio, bem como analisar o projeto da Corsan para o esgotamento sanitário apto a receber recursos da Caixa.

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5 Comentários

  1. Calma, Sr. Ferraz. Só se enfureceu, e não respondeu nada. Pra que virulência, se o senhor mesmo quer o bom combate? Ou será porque o que eu falei é verdade? Sem o seu contraponto, fica difícil. Quem eu ou o senhor somos é irrelevante, o que importa são os argumentos. E estes eu os tenho, ao contrário de muitos que só sabem gritar e espernear, acostumados que estão a vencerem no grito. E não tenho o costume de discutir com ignorantes, porque eles rebaixam o nível da discussão até o seu próprio nível, e aí eles vencem pela experiência maior em serem ignorantes.

  2. A CORSAN va querer de volta todo investimento feito, quando e se o convenio não for renovado.
    Nestas horas vai incluir os milhoes recebidos e absorver tudo para si, forçando a prefeitura a pagar o que hoje avaliza.
    Estranho.
    A grana tinha que vir para a PREFEITURA e a CORSAN ser a executora, sendo que todo este patrimonio a ser fixado embaixo do nosso chão, seja sempre patrimonio do santamariense e não de uma cia que leva recursos pago aqui para serem geridos na capital, retornando pouco ou quase nada.

    No dia que CORSAn sair e quiser “cobrar”, os politicos tem que entregar uma listagem de tudo que o POVO santamariense já pagou… e neste dia veremos que pagamos e não nos entregaram o contratado. Meu xixi e coco seguem rumo a sanga pois não tem rede de esgoto no meu bairro… eu fiz minha parte colocando fossa séptica bem dimensionada, mas a vizinhança quer rede para ligar seus dejetos… e este tempo que “agredimos” natureza? Quem vai pagar?
    Eu pago em dia minha taxa de água e estou louco para pagar esgoto… e vou entregar um esgoto tratado, pois já tenho a fossa.

  3. Curiosidades sem respostas, ainda!

    Como o prazo para a celebração do contrato é dia 10 de janeiro, portanto daqui à três dias, porque não fora suscitado todos os pormenores a uns quatro meses atrás? Porque somente agora, “em cima do laço”, está sendo feita toda essa pressão midiática e institucional?
    Como contribuinte, penso que a perda desses recursos para a comuna será imperdoável. Mas, é necessário ter equilíbrio e sensatez para separar o joio do trigo. Quando esses senhores vão fazer a “boa política”?

  4. A maior truta que pode haver é uma pessoa ser tão covarde que não assume seus próprios atos e pensamentos (se é que estes pensamentos são teus. Ou tu é pau mandado?). Mesmo que seja assessor de vereador, coloca o nome aí para podermos fazer o debate. Não seja covarde.

  5. Tem truta neste negócio! Se é a Corsan que vai pegar o empréstimo, porque o município tem que fazer convênio com o Estado? Se o valor do financiamento (que o PT vai dizer que é recurso federal!) é equivalente a 3 anos de arrecadação da Corsan no município, se o prazo de liberação dos recursos é de ATÉ 24 meses e as obras não iniciam antes disso, se o contrato atual vence em 2016, e o pagamento vai ser feito em 24 anos, porque a necessidade de um convênio de Prefeitura? Outra coisa: a Corsan já cumpriu todas as cláusulas do contrato renovado em 1996? Se não, o que falta cumpri? Será que não são os investimentos destes 119 milhões? Muitas perguntas, nenhuma resposta. Ah, e onde está o texto que a Prefeitura diz que fala em atrelamento à renovação do contrato antecipada? Se existe, poderiam mostrar. Neste caso, acho que o Prefeito está certo em não assinar. A Corsan que invista, com seus recursos, e se depois não for renovado o contrato, que cobre os investimentos. Se estiver respaldo na legislação, ok. Ou querem continuar mamando nas tetas gordas de Santa Maria como eternamente fizeram. E nós continuamos sem água e sem esgoto!!

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