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INFLAÇÃO. Itens de Habitação e Despesas Pessoais, vilões da elevação de preços em SM no mês passado

No gráfico, os grupos e o aumento verificado em janeiro. Apenas um grupo teve deflação
No gráfico, os grupos e o aumento verificado em janeiro. Apenas um grupo teve deflação

Foi divulgado nesta quinta-feira, pelo Laboratório de Pesquisas Econômicas do curso de Economia da Unifra, o Boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria relativo a janeiro. Como o sítio antecipou na tarde passada, a inflação da comuna, no mês passado, alcançou 0,57%. O índice de elevação de preços anualizado alcança 5,12%.

O levantamento do Índice do Custo de Vida de SM e sua avaliação têm a responsabilidade dos professores Mateus Sangoi Frozza (Coordenador Geral), Valduino Estefanel (Coordenador de Estatística); e Taize de Andrade Machado Lopes e Rafael Pentiado Poerschke (Analistas Econômicos). Ah, mas quais foram os grupos de bens e serviços que mais pesaram no aumento de preços em janeiro? Confira, a seguir, parte do Boletim e, lá embaixo, o linque para a íntegra:

Os preços dos produtos e serviços que compõem o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) elevaram-se, em média, +0,57% no mês de janei­ro, já no acumulado dos últimos 12 meses com­puta-se +5,12%.

Parte desse aumento pode ser atribuído ao peso do reajuste do salário mínimo dentro dos grupos habitação e despesas pessoais. Outros fatores que influenciaram o mês foram o reajuste das tarifas dos transportes intermu­nicipais, bem como o aumento de preços das passagens aéreas em decorrência do período de férias. Ainda, o reajuste autorizado para os cigarros também contribuiu para a elevação dos preços em janeiro.

No grupo despesas pessoais pesou o reajuste de preços controlados pelo governo. O grupo subiu +2,36%, uma variação superior a todos os demais grupos do ICVSM. Destaca-se, principalmente, o aumento do custo com mão de obra, atrelada ao salário mínimo, que passou de R$ 678,00 para R$ 724,00. Outro fator relevante para alta do grupo foi o reajuste do preço do cigarro (+4,4%) e o pernoite em motel (+7,5%) também contribuíram para a alta substancial do grupo. O fato de reajustes de salários estarem atrelados ao salário mínimo cria uma relação direta entre o ta­manho do reajuste e a inflação seguinte medida no grupo despesas pessoais e no ICVSM em janei­ro.

Outro grupo afetado pelo reajuste do sa­lário mínimo foi o grupo habitação, que voltou a subir depois permanecer praticamente estável em dezembro de 2013 (+0,05% ante os +0,83% regis­trados em janeiro de 2014)…”

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