LUNETA ELETRÔNICA. Monaiar na Câmara, PDT fora do governo, empréstimo aprovado, ideia de Harrisson

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Mateus Azevedo/AICV), da Equipe do Site

* O psicólogo e suplente de vereador, Alex Monaiar (PT), abriu mão de receber salário por ter atuado como parlamentar na manhã de quinta (18).

* Ele foi vereador por quase 15 minutos, durante votação de denúncia contra o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB).

* Mas, justiça seja feita, Monaiar teve que ficar a manhã inteira no Legislativo, uma vez que o processo contra o tucano foi tratado apenas no final da manhã.

* O presidente do PDT/SM, Marcelo Bisogno, manda um novo recado: o PDT não faz parte do governo Pozzobom.

* Em nota divulgada quinta (AQUI) Bisogno criticou o projeto do Executivo que prevê o financiamento de até R$ 78 milhões com a Caixa.

* E também destacava que Santa Maria tem de avançar na área econômica, setor que é comandado por Ewerton Falk (PDT), vice de Bisogno em 2016 na disputa à Prefeitura.

* “O fato de o companheiro Falk participar, hoje, na Administração é de cunho pessoal, indicado pelas entidades empresariais de Santa Maria. A indicação do prefeito Pozzobom ao nome do Falk também foi pessoal, nunca o partido ou algum membro foi consultado sobre esse assunto”, registra Bisogno.

* Nessa quinta, em uma sessão que acabou apenas por volta das 14h, os vereadores aprovaram o já citado empréstimo com a Caixa.

* O assunto começou a ser discutido logo depois do meio-dia e se estendeu com inúmeros e acalorados discursos.

* Mais cedo, no início da manhã, a Comissão de Saúde da Casa se reuniu para tratar de denúncias sobre possível irregularidade de cobranças em procedimentos de laboratórios.

* A 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), Secretaria Municipal de Saúde, Lar das Vovozinhas e empresas do setor debateram o tema com os vereadores.

* A Secretaria apurou que a denúncia que gerou todo o problema baseou-se na consulta de um paciente na rede básica que tinha como objetivo cumprir uma etapa de concurso público.

* Nesses casos, os exames não possuem cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  Já a 4ª CRS informou que há um teto no valor dos contratos com os laboratórios e os valores são divididos pelos credenciados, que atendem a cidade por regiões.

* Mas quem deu um ponto final à reunião foi o vereador Francisco Harrisson (MDB), que também é médico.

* Ele sugeriu uma ideia simples e prática para resolver o problema: elaborar um cartaz com a listagem dos exames que são de responsabilidade do SUS e afixar nas unidades de saúde. Caberá à 4ª CRS providenciar o material.