ASSEMBLEIA. Contra todos os preconceitos, criada Frente Parlamentar. Na solenidade, muita cor e ritmo
Está oficialmente lançada a Frente Parlamentar contra o Racismo, a Homofobia e outras formas de discriminação. Ela foi instalada hoje, na Assembleia Legislativa. A iniciativa (e o seu presidente) é o santa-mariense Valdeci Oliveira, do PT. E também contou, entre os quase 40 deputados que aderiram à ideia, também com o tucano Jorge Pozzobom.
Para saber mais do evento que tomou conta do parlamento gaúcho, nesta quarta-feira, acompanhe o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa de Valdeci. O texto é de Tiago Machado, com foto de Gabriela Freitas. A seguir:
“Frente Parlamentar une deputados e movimentos contra a discriminação
O Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa uniu cores, ritmos musicais, partidos, sindicatos e entidades para reforçar o combate contra o preconceito no Rio Grande do Sul. Proposta pelo deputado Valdeci Oliveira (PT), a Frente Parlamentar contra o Racismo, a Homofobia e outras formas de Discriminação foi lançada, nesta terça (19), ao som do violão do músico Luiz Porto Alex e dos tambores que embalaram a performance afro dos atores Nina Fola e Sirmar Antunes.
No início do seu pronunciamento, Valdeci comemorou as quase 40 assinaturas de deputados e deputadas estaduais de todas as bancadas presentes no requerimento de criação da Frente. “Só não atingimos a totalidade de apoios na Casa, porque alguns colegas estavam em atividades fora do Parlamento essa semana e não conseguimos recolher as assinaturas deles ainda. Mas esse número inicial já demonstra o comprometimento do Parlamento com o tema”, afirmou Valdeci na abertura do seu pronunciamento.
Valdeci também garantiu que a Frente não foi criada para disputar, mas para criar novos espaços de debate. “A Frente não vem para substituir o trabalho de nenhuma entidade ou do Poder Público. Vem para, junto com as entidades e o movimento social, promover mais debates sobre temas que já deveriam ter saído da pauta da sociedade gaúcha e brasileira. Infelizmente, o racismo e a homofobia ainda são culturais, estruturais e, até mesmo, institucionais”, reforçou.
Para o coordenador da Frente, é fundamental que as vítimas de discriminação tenham cada vez mais oportunidades para denunciar. “Queremos ouvir aqueles que sentem e sofrem o preconceito. Está na hora de ser criada uma nova cultura de respeito às pessoas como elas são e não como os outros gostariam que elas fossem”, assinalou Valdeci.
Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia, o deputado Jeferson Fernandes (PT), salientou que a Frente será mais uma oportunidade de expressão para negros, gays, lésbicas e indigenistas. “Essas pessoas, que prestam e prestam muito, tiveram suas vozes sufocadas ao longo da história”, recordou ao fazer referência as declarações polêmicas do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP).
Representando a presidência da Assembleia Legislativa, a 1ª secretária da Mesa, deputada Marisa Formolo (PT), reiterou que a Frente não substituiu a luta organizada. “Este é um momento de agregação de forças e de construção de visibilidade pública”, acrescentou.
PRESENÇAS – Acompanharam a solenidade os deputados Raul Carrion (PCdoB), Mano Changes (PP), Aldacir Oliboni (PT), Miki Breier (PSB) e Jorge Pozzobom (PSDB), a secretária estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, Ariane Leitão, a secretária estadual da Justiça e dos Direitos Humanos adjunta, Maria Celeste de Souza da Silva, o promotor de Justiça Adriano Marmitt, o representante da Comissão de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Carlos Delia, a defensora pública Alessandra Quines Cruz, e a secretária municipal adjunta para o Povo Negro, de Porto Alegre, Elisete Moretto. Também marcaram presença os vereadores Carlos Fleck (PT), de São Leopoldo; Alberto Kopttike (PT), Engenheiro Comassetto (PT), e Delegado Cleiton (PDT), de Porto Alegre; e Paulo Pedroso (PT), de Santo Antônio das Missões. Ainda estiveram representadas no ato a Associação do Ministério Público, a AJURIS, a UNEGRO, o Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, a Igualdade RS, a Liga Brasileira de Lésbicas, o Sindicato dos Árbitros do RS, a OAB, a CTB, a Avesol, a Mocambo, o Sindicato dos Jornalistas, a Comune de Caxias do Sul e o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.”
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