Se o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal, resolver abrir, ao mesmo tempo, a boca e suas contas, não sobra partido algum no Pais para contar a história. E ele estará livre, leve e solto. Tanto quanto Carlinhos Cachoeira. Lembra dele? É o bicheiro que ditava as “reportagens” da ex-revista Veja, na companhia do notório Demóstenes Torres.
Pois é, a CPI do Cachoeira ia muito bem, até que se deram conta, todos, que sobraria para todo mundo. Sem falar no medo da ex-revista, que tinha um editor que só tratava com o bicheiro. É por essas e outras que existe só uma grande hipocrisia, em que o uso de instrumento como a CPI serve apenas para criar problemas para desafetos – até que se percebe… Bem, quem escreve e explica muito bem tudo isso é o jornalista Luis Nassif, como demonstra o texto que ele publica no seu portal. A seguir:
“A hipocrisia das CPIs e do uso politico dos escândalos
Provavelmente nenhuma das CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) anunciadas levará a nada, por uma singela razão: todas elas entram no coração do modelo de financiamento privado de campanha do país, o mesmo que elegeu a maioria dos parlamentares e governadores.
Os personagens são os mesmos que fornecem para a Petrobras, para o Metrô de São Paulo, para a Cemig de Minas, para o porto de Suape, em Pernambuco.
A CPI de Cachoeira acabou quando bateu nas relações Veja-Cachoeira e quando o diretor da empreiteira Delta ameaçou abrir suas listas. Em dois segundos, a CPI virou fumaça, abortada tanto pela oposição quanto pelo PT.
A CPI do Banestado teve o mesmo destino quando encontrou contas externas de grupos relevantes. A dos Precatórios terminou em pizza, pois envolvia quase todos os partidos. E só avançou parcialmente pelo desejo de alguns integrantes em atingir adversários políticos.
Agora mesmo, se o doleiro Alberto Yousseff abrir suas contas e soltar sua língua, não sobra um partido inteiro no país. Daqui a pouco estará livre, leve e solto como Carlinhos Cachoeira, o bicheiro que, em parceria com Veja, ameaçou a República e transformou uma figura apagada – o ex-senador Demóstenes Torres – no catão mais temido do país…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Nassif é altamente confiável. Dá para notar pela figura com a menção a "privataria tucana" lá no canto.
Veja é a última oposição que existe no país? Tudo o que for real e imaginário deve ser usado para atacá-la. Pelo menos é o que pensam alguns.