Um punhado de comunas da região, Santa Maria inclusive, vai receber mais profissionais do Mais Médicos. No Rio Grande do Sul todo, são cerca de mil profissionais, 80% deles cubanos. E nesta quinta encerra o treinamento de perto de 400, como informa o deputado Valdeci Oliveira, através de sua assessoria de imprensa. O texto é de Tiago Machado e Matheus de Castro (Palácio Piratini). A seguir:
“Municípios gaúchos recebem profissionais do Mais Médicos, destaca Valdeci
Nesta quinta (17), às 10h, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, estará em Porto Alegre para, junto com o governador Tarso Genro e a secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, participar do encerramento da semana de acolhimento do 4º Ciclo do Programa Mais Médicos do governo federal. A atividade marca a conclusão da capacitação de mais 375 profissionais cubanos destinados a atuar em 200 municípios gaúchos a partir da semana que vem.
Entre os municípios contemplados com médicos nessa fase do programa, estão: Santa Maria, Santiago, São Francisco de Assis, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, São Sepé, São Gabriel, Itaara, Ivorá, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Cacequi, Cachoeira do Sul, Tupanciretã e Cruz Alta.
Conforme o deputado estadual Valdeci Oliveira, o Rio Grande do Sul ultrapassará a marca de mil médicos do programa federal alocados para prestar atendimentos pelo Sistema Único de Saúde nas mais diversas regiões do Estado. Deste total, 810 são cubanos, 170 são intercambistas de outras nacionalidades e 59 são brasileiros. “Os profissionais do Mais Médicos vão complementar e reforçar o trabalho já prestado nas unidades básicas. Sabemos que há uma demanda muito alta por atendimentos pelo SUS e a população que mais precisa de apoio público não pode ficar desassistida”, afirmou.
Além dos profissionais, o Programa Mais Médicos prevê investimentos e ações para expansão de vagas nos cursos de Medicina e melhoria da infraestrutura de saúde. Somente na reforma, ampliação e construção de unidades básicas, unidades de pronto-atendimento e hospitais, o Ministério da Saúde deverá aplicar mais de R$ 10 bilhões neste ano.”
Expansão de vagas nos cursos de medicina onde os professores proporcionalmente terão titulação menor, menos mestres e doutores. Vão fazer com a medicina o que a iniciativa privada fez com o direito.