UNIVERSIDADES. Faltam professores de engenharia
POR MAIQUEL ROSAURO
Professores de engenharia estão em falta nas universidades. Segundo a Folha de S.Paulo, desde a década passada o setor produtivo do país também reclama da pequena quantidade de engenheiros. Leia mais na matéria abaixo:
Universidades têm apagão de professores de engenharia
Uma das novas universidades federais do país, a UFABC (SP) aguardava há oito meses a contratação de professor de engenharia para lecionar aerodinâmica.
No começo deste mês, um candidato se inscreveu para a vaga, que prevê estabilidade, laboratório para pesquisa e salário iniciam de mais de R$ 8.000.
“Estávamos ansiosos. Mas no dia anterior à prova ele ligou dizendo que não viria. O mercado está pagando bem mais”, diz Annibal Hetem Junior, diretor do centro de engenharia da universidade.
Dados oficiais e os dirigentes de universidades mostram que o ensino superior enfrenta nova etapa do problema da galta de egenheiros.
Desde a década passada, o setor produtivo reclama do pequeno número de profissionais. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria indica que 61% das empresas não encontram engenheiros suficientes para a produção.
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Problema da contratação de doutores é que o risco é assumido pelo indivíduo. Seis anos a mais para ver se consegue uma vaga para lecionar depois. Industria não paga a mais pelo doutorado, paga pelo desempenho que é maior devido a melhor qualificação. E oito mil reais não é um salário tão bom em SP, o custo de vida é mais alto.
Aerodinâmica é afeita a industria aeroespacial e automobilística. Só que os projetos de carros são todos feitos no exterior e só temos a Embraer praticamente.
Acho que é porque engenheiro não tem doutorado, deve ser por isso. Pararam na graduação.