Coluna Observatório. Fim de festa. Ou é o começo dela
Pozzobom e Farret, é
mais que hora de saber
que papel ambos terão
Diz-se, não sem uma certa dose de razão, que o ano só começa depois do carnaval. Pode ser. Talvez seja. Se assim for, está na hora. Afinal, a folia de momo aconteceu mais cedo em 2008. Já nesse inicinho de fevereiro, é hora de tratar da vida – ainda que uns e outros fizeram isso naquele mês inútil, também chamado janeiro.
O que há pela frente? A eleição municipal, por exemplo. E tudo que gira em torno dela. Não há mais espaço para muito discurso – que este deve ficar para a campanha, a partir de junho/julho. O que se espera, agora, que o ano está iniciando, é mais ação.
Perguntas que devem ser respondidas, e que são feitas aqui sem nenhuma ordem, apenas para embaralhar mesmo: (1) o Frentão de oposição vai mesmo sair? (2) E a Frente Popular Trabalhista tomará forma? (3) Cezar Schirmer e Paulo Pimenta serão meeeeesmo os comandantes das duas chapas? (4) Jorge Pozzobom concorre a prefeito? A vice? Ou a nada? (5) A briga interna, mais uma, do PDT é pra valer, ou apenas se está buscando um pretexto pra partir para outra, quem sabe longe da FPT?
Mais algumas: (6) as alianças proporcionais, como se darão? Haverá, ou não, alguma influência dos interesses das chapas majoritárias? (7) A esquerda-esquerda sairá unida, com PSOL e PSTU e Sandra Feltrin na cabeça de chapa? (8) Ou o PV, que tem tudo de direita, vai somar-se ao PSOL e, assim, o PSTU de Alda Olivier correrá em faixa própria? (9) E José Farret será vice de Schirmer? Ou de quem quer que seja?
As perguntas poderiam ser em número bem maior. São suficientes, porém, cá entre nós, para que todos se conscientizem que o ano, enfim, está aí. E se algumas delas forem respondidas logo, melhor. Afinal, a festa terminou. Ou vai começar, dependendo do olho que se colocar nela.
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