Arquivo

Paz e Justiça. Tarso e dirigente da CNBB debatem, na Assembléia, Fraternidade e Segurança

Neste ano, o tema da Campanha da Fraternidade, tradicional promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e que acontece no período da quaresma (entre carnaval e Páscoa), é “A Paz é Fruto da Justiça”. O objetivo é refletir sobre fraternidade e segurança pública.

 

Pois foi exatamente esse o assunto da audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa gaúcha, nesta sexta-feira. Entre os debatedores, o ministro da Justiça, Tarso Genro (foto), e o presidente regional da CNBB, o bispo José Mário Stroher. Os detalhes da discussão que atriu muita gente ao parlamento estão em reportagem distribuída pela Agência de Notícias do Legislativo. O texto é de Marinella Peruzzo, com foto de Marco Couto. Confira:

 

“Assembléia promove debate sobre Fraternidade e Segurança Pública

 

O tema “Fraternidade e Segurança Pública” mobilizou centenas de pessoas na manhã desta sexta-feira (3), que compareceram à audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa, no Teatro Dante Barone. Integrado às atividades da Campanha da Fraternidade deste ano, cujo lema é A Paz é Fruto da Justiça, o evento teve a participação do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do presidente da CNBB Regional, bispo dom José Mário Stroeher.   

 

Tarso Genro defendeu a necessidade de uma grande transformação social: “De um estado de direito formal para um estado de direto social e democrático e de uma democracia formal para uma democracia substancial” e identificou duas visões simplistas do problema da violência: a que o coloca como questão de polícia e a que o atribui à desigualdade social. “São duas versões extremas que constituem uma caricatura da questão”, disse.

 

Segundo o ministro, a segurança pública exige uma polícia preparada e integrada à comunidade e também políticas fortes envolvendo a juventude e articulando as três esferas de governo. É o que busca fazer, na sua avaliação, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), desenvolvido pelo Ministério da Justiça.

 

Tarso reconhece, no entanto, que a questão é muito mais complexa do que um programa e que é preciso discutir o estágio civilizatório atual e o culto à estética da violência e ao consumismo desenfreado. “O consumir é uma forma de construir identidade, que leva, por exemplo, um jovem mais pobre a matar para roubar um tênis de marca”, declarou. 

 

O bispo dom José Mário Stroeher citou passagens da Bíblia e casos da atualidade para refletir sobre os vários ângulos do problema da segurança pública. “Deus tem uma proposta para o ser humano e o mundo”, destacou o religioso, reproduzindo as palavras de Deus, conforme o Deuteronômio: “Vida e felicidade, se seguires os meus preceitos; e morte e desgraça, se…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo