Eleições 2014EstadoPartidosPolítica

ELEIÇÕES. O que pensa e o que pretende Sartori, o candidato do PMDB para disputar o Governo Gaúcho

Sartori: é, sim, “preciso ficar conhecido, ter humildade. Não tenho arrogância dos outros de dizer: - este não serve porque é regional”
Sartori: é, sim, “preciso ficar conhecido, ter humildade. Não tenho arrogância dos outros de dizer: – este não serve porque é regional”

O jornal eletrônico Sul21 tem publicado, semanalmente, entrevista com os candidatos ao governo do Estado, no pleito de 5 de outubro. Assim é que já foram publicadas reportagens especiais com Tarso Genro, Roberto Robaina e Vieira da Cunha. Nesta segunda-feira, quem falou foi o peemedebista José Ivo Sartori – que concorre em aliança com o PSB, que terá o candidato ao senado, Beto Albuquerque, e o PSD, do vice José Cairoli, além de outros pequenos partidos.

Mas, afinal, o que pensa Sartori para o Estado que pretende governor? E como reage, por exemplo, ao tom critico com o qual é referido, por ser um “líder regional”, tendo a serra como base? Vale, sim, a pena conferir as ideias do nome que o PMDB apresenta para a apreciação do eleitorado. A reportagem é de Nubia Silveira, com foto de Galileu Oldenburb/PMDB. A seguir:

Sartori: “Se eleito, meu primeiro ato será arrumar a casa”

Numa boa casa, situada no bairro Petrópolis, sem qualquer faixa indicando que ali funciona o comitê de campanha do PMDB, o pré-candidato do partido, José Ivo Sartori, recebeu a equipe do Sul21. Na sala do segundo andar, em que concedeu esta entrevista, há apenas uma mesa de oito lugares, sobre a qual descansa uma bandeja com água, café e chimarrão. Era o dia em que o Brasil enfrentava o México, pela Copa do Mundo. Apesar disso, Sartori não olhou uma única vez para o relógio e se alongou nas respostas.

Sorrindo sempre, revelou-se irônico ao falar de sua imagem de liderança regional. “Com certeza, devo trabalhar mais do que eles (adversários), para ser mais conhecido”, disse. Com orgulho, revelou que ocupa cargos eletivos há 36 anos. “Eu passei por 12 eleições e o senador Pedro Simon, por 11. Ele começou em 1959 e eu, em 1976”. Sartori foi vereador, prefeito, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa (1998-1999), deputado federal  e secretário estadual do Trabalho e Bem Estar Social, no governo de Pedro Simon.

Sartori afirma que nuca teve vergonha de fazer política e que, se eleito, seu primeiro ato será “arrumar a casa”. Acredita que a aliança formada em torno de sua candidatura (PMDB, PSD, PPS, PSDC, PT do B, PSL, PHS e Rede Solidária) tem unidade, apesar de ser composta por diferentes. E espera ser ele a encontrar uma solução para os problemas do Rio Grande do Sul.

Sul21- Por que o senhor quer ser governador do Rio Grande do Sul?

José Ivo Sartori – Acho que a pergunta não está bem formulada. Se tu perguntasses quais as circunstâncias que ocorreram neste querer, talvez fosse diferente. O partido já havia definido que teria candidatura própria e houve uma movimentação partidária da juventude, das mulheres, dos ex-presidentes do partido, de vereadores e de prefeitos que me convenceu. Sorte também foi que o PMDB decidiu fazer uma pré-convenção, o que ajudou a mobilizar o partido. Se colocar em termos pessoais, tenho que agradecer, em primeiro lugar, ao partido, que me deu 36 anos de vida pública, desde o MDB, de mandatos ininterruptos. Portanto, na hora que o partido desejava, eu tinha que responder positivamente.

Em segundo lugar, acho que a realidade do Rio Grande do Sul impõe uma conversa, um diálogo, uma discussão e um debate diferentes. O Estado é, mais ou menos, como um cidadão que tem um problema numa perna, vai ao consultório, o médico dá uma olhada, manda fazer um exame, e ele vai para casa, toma um comprimido e passa a dor. “Não preciso fazer mais nada”, ele pensa. Parece que o RS também vive esta questão: tem dificuldade de fazer um controle financeiro, de melhorar suas finanças e criar condições para o investimento necessário em áreas importantes como a da infraestrutura, notadamente na malha…” 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo