ENTREVISTA. Tarso acredita em polarização. E não aparenta temer tabu da não reeleição no Rio Grande
“Pré-lançado” no final de semana, o candidato à reeleição Tarso Genro concedeu entrevista exclusiva ao jornal eletrônico Sul21. É possível apreender, do texto publicado, o que o atual comandante do Palácio Piratini vai defender, de fato, na campanha que começa oficialmente no início de julho.
Para começar, ele acredita na polarização. No entanto, refuta que isso se dê entre nomes. Prefere (e isso fica nítido nas suas palavras) apostar na ideia de que há um modelo de governo representado por ele e Olívio Dutra (que dirigiu o Rio Grande nos primeiros anos da década passada) e os restantes, que vieram depois.
Mais: tem convicção de que há fundas diferenças entre as propostas dele (mais) em relação as de Ana Amélia Lemos e (um pouco menos) José Ivo Sartori. Já percebe mais identidades programáticas com o PDT de Vieira da Cunha.
Enfim, isso está explicado e pode permitir supor como será o discurso de Tarso no decorrer da campanha. Vale conferir o material que tem a assinatura de Marco Weissheimer. A foto é de Caco Argemi (Palácio Piratini). Acompanhe:
“’O RS não está sendo informado sobre o que acontece no Estado. Vamos mostrar onde está o governo’
O governador Tarso Genro tentará quebrar um tabu este ano: ser o primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul. Questionado sobre o tema, ele responde rápido: “Até a eleição passada, o Rio Grande do Sul também não tinha eleito nenhum governador no primeiro turno”. Em entrevista ao Sul21, Tarso Genro fala sobre sua pré-candidatura à reeleição, analisa o seu mandato e o quadro eleitoral no Estado. Além disso, aborda um dos temas preferidos por seus críticos e adversários: o piso do magistério. A sua resposta vem acompanhada de um desafio: “em quatro anos, vamos corrigir o salário dos professores em 76,6%, o que representa 50% de aumento real. Eu desafio que nossos adversários nos mostrem algum governo que tenha dado 50% de aumento real aos professores em quatro anos”.
O chefe do Executivo gaúcho entende que a população do Rio Grande do Sul não está sendo informada sobre o que está acontecendo no Estado, o que estaria, na sua opinião, induzindo a própria oposição a cometer erros de avaliação. Tarso diz que vai fazer um debate programático de alto nível, comparando os resultados do governo atual com o dos governos anteriores e defendendo o projeto em curso.
Sul21: Por que o senhor quer ser candidato a governador do Rio Grande do Sul? No seu caso, candidato à reeleição.
Tarso Genro: É um dever cívico, moral e político de dar continuidade às mudanças sociais e econômicas que nós estamos fazendo no Estado. O meu partido e os demais partidos que nos acompanham entenderam que a minha candidatura era a que oferecia a maior possibilidade de vitória, apesar de termos nomes bons em todos os partidos. Isso está relacionado ao programa de governo que estamos aplicando no Estado…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Tarso, o intelectual, continua sacudindo a cenoura na frente da carroça. Assim, os muares puxam com mais vontade. A reestruturação da dívida é um novo "piso do magistério". Os 12% do orçamento para saúde ninguém sabe se foram executados e muito menos o que ele considera "saúde". Saneamento também é "saúde"? E maior participação social, na mentalidade "progressista", pode ser qualquer coisa, até a instalação de sovietes.