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Recado. Assembléia Legislativa manda dizer que é o único poder que já cortou na própria carne

Não vai ser nada fácil para a governadora Yeda Crusius convencer os demais Poderes do Estado a cortarem suas despesas nos níveis do Executivo – os anunciados 22,6% (leia nota anterior), por conta de equivalente redução da receita.

 

No Orçamento aprovado em dezembro, previu-se um aumento de recursos na ordem de 3,55% para o Ministério Público, 3,82% no Judiciário e 3,96% no Tribunal de Contas. E houve aquela chiadeira, como se sabe, com todos querendo mais.

 

Mas mais difícil ainda será convencer o Legislativo. Afinal, o Parlamento foi o único dos Poderes que, já na elaboração do Orçamento, cortou em 8,45% os recursos para sua manutenção durante 2007. Isso significa perto de R$ 30 milhões. Aliás, faltam R$ 950 mil para chegar a esse número. E é apenas com esse montante que a Assembléia parece disposta a consentir.

 

Aliás, ao anúncio da governadora, nesta sexta, seguiu-se uma série de pronunciamentos de parlamentares, captados pela Agência de Notícias da AL. E, através de alguns deles, a par da compreensão para com a situação de penúria do Estado, sempre é lembrado o fato de o parlamento já ter feito a sua parte.

 

E mais: houve pelo menos um deputado, Adão Villaverde, do PT, que ao lado da compreensão, realçou que nada deve ser imposto, como aparenta ser o caso, mas negociado. Do contrário, disse textualmente, há o risco de se “gerar uma crise institucional”.

 

É, minha gente, tempos muito complicados vêm por aí. A menos que a postura imperial se modifique. E o menor dos problemas será a ação parlamentar. Pior, muito pior, pode ser a reação dos outros envolvidos; no caso, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas. Pode acreditar.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Assembléia gaúcha deve economizar até R$ 30 milhões em 2007”, publicada pelo ClicRBS, com informações da Agência de Notícias do Legislativo gaúcho.

 

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