Está se lembrando as duas décadas da implantação do Plano Real, pelo presidente Itamar Franco. À época, e isso acabaria sendo decisive para sua eleição como Presidente da República em 1995, o ministro da Fazenda era o tucano Fernando Henrique Cardoso.
Para tratar disso, e alardear os resultados do Plano, o líder da bancada do PSDB foi à tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão de ontem. Para saber mais do que disse o deputado Jorge Pozzobom, confira o material distribuído pela assessoria de imprensa do partido, no parlamento. O texto é de Luís Gustavo Machado. A seguir:
“Pozzobom destaca as conquistas obtidas pelos brasileiros ao logo dos 20 anos do Real
Para comemorar os 20 anos do Real, o líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, usou a tribuna nesta terça-feira (1º), durante a sessão plenária, para destacar os benefícios da estabilidade econômica nas últimas duas décadas. Pozzobom afirmou que o Real representa o maior programa de transferência de renda da história do Brasil.
O parlamentar aproveitou para lamentar a falta de compromisso de determinadas correntes políticas, que ao longo da elaboração e implantação do Real atuaram para desestabilizar o processo que culminou na queda da hiperinflação que corroía o salário do trabalhador brasileiro. “Para alguns partidos, como o PT, faltou sensibilidade para compreender o processo que estava em andamento a favor do Brasil”, apontou.
Pozzobom lembrou que os primeiros passos do Real foram dados um ano antes do lançamento da nova moeda, em maio de 1993, quando Fernando Henrique Cardoso foi nomeado ministro da Fazenda pelo presidente Itamar Franco. “A partir daí, Fernando Henrique reuniu um grupo de economistas para elaborar um plano de combate ao dragão inflacionário”, explicou.
O deputado disse, ainda, que a inflação acumulada até julho de 1994, mês em que o plano foi lançado, era de 815,60% e o primeiro índice registrado sob efeito da nova moeda ficou em 6,08%, mínima recorde em muitos anos. Segundo Pozzobom, entre os benefícios identificados de forma imediata ao surgimento do Real está a queda elevada nos indicadores de extrema pobreza. “O número absoluto de pessoas abaixo da linha da miséria caiu de 30 milhões para 23 milhões na segunda metade da década de 90. Em pouco tempo acompanhamos avanços do ponto de vista econômico e social”, enfatizou.
Ao encerrar, Pozzobom reforçou que o Real ofereceu, ainda, as condições necessárias no âmbito das finanças públicas para o surgimento dos programas sociais. “Depois que o país conquistou a estabilidade, foi possível criar a rede de proteção social durante os dois mandatos do presidente Fernando Henrique. Os brasileiros acompanharam o surgimento da Bolsa Escola, da Bolsa Alimentação, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e do Vale Gás. Também vieram a lei dos medicamentos genéricos e o maior programa de combate a AIDS do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde”, concluiu.”
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