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EDUCAÇÃO. Reitor da UFSM admite que obras em desenvolvimento na instituição podem ser paralisadas

Reitor Bumann pediu união contra a crise e disse que entidade de reitores é independente
Reitor Paulo Bumann pediu união contra a crise e disse que entidade de reitores é independente

O contingenciamento de verbas imposto pelo Governo Federal, e o corte específico de recursos destinados às Universidades são elementos que começam a cobrar seu preço no dia-a-dia das instituições, inclusive da UFSM.

De uma certa maneira, essa foi uma situação admitida pelo reitor Paulo Burmann, na reunião desta sexta-feira, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. É a dedução do editor, a partir de relato produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes e publicada na página da entidade na internet. Confira você mesmo na reportagem assinada por Fritz R. Nunes. A foto é da Multiweb. A seguir:

Reitor admite que obras podem parar na UFSM

O cenário é muito complexo. É preciso ter cautela. Essas foram algumas frases do reitor da UFSM, Paulo Burmann, durante a reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM, nesta sexta (7) pela manhã. Foi a primeira vez que Burmann admitiu que “talvez tenhamos que paralisar algumas obras”. Até agora, o dirigente mantinha a expectativa de que pudessem ser modificados alguns dos cortes na parte de investimento. No entanto, em reunião esta semana com Jesualdo Farias, da secretaria de Ensino Superior (Sesu/MEC), não houve novidades positivas.

O reitor disse que durante a reunião no MEC o que ficou entendido é que até o dia 10 de agosto (segunda-feira) haverá uma definição sobre a questão dos cortes. Isso, especialmente a partir do anúncio, por parte do Ministério do Planejamento, no dia 31 de julho, de que a tesoura vai tirar mais R$ 1 bi da educação e, que, existe possibilidade de que as universidades possam ser novamente afetadas. Portanto, a partir da semana que vem a UFSM já poderá ter um cenário mais claro sobre o tamanho da crise.

Em sua longa explanação, já no período das comunicações da reunião do CEPE, Paulo Burmann lembrou que as IFEs vêm sofrendo com os cortes desde o segundo semestre de 2014. No ano passado, explicou ele, 25% dos recursos foram contingenciados. Para este ano, a tesoura se mantém afiada. Na área de custeio, o corte é de 10%, o que não representa pouco, diz o reitor. Já a parte de capital (investimento) o corte chega a 50%. Em situação nada confortável encontra-se a pós-graduação, que, apesar da promessa de que o corte seria de 10% no custeio, até o momento, o fio da tesoura já alcançou 41% dos recursos Proap (Programas de Apoio à Pós-Graduação).

Em que pese o cenário nada animador, Burmann se esforçou para manter um tom otimista. Para o reitor, a comunidade interna precisa se unir para enfrentar os problemas, já que as crises são cíclicas e a instituição é que precisa sobreviver. Mesmo frisando que os reitores “não são governo” e de que a Andifes é uma entidade “independente e autônoma”, Burmann argumentou que “enfrentar o MEC não parece ser uma boa estratégia”. Segundo ele, é preciso avaliar bem a relação custo-benefício.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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