E ESSA? Leonardo Foletto conta a história (real) das ‘fablabs’. Elas podem fazer sumir as fábricas. Podem?
“…Quer um exemplo de como isso já funciona? Seu botão da máquina de lavar não funciona? Com a ajuda de um programa (software) de concepção assistida por computador (CAC) você faz um desenho, um pequeno projeto e, em seguida, a impressora 3-D modela o material e produz o objeto tangível. Outra: Você precisa de uma prateleira para sua casa que não encontra em nenhuma loja? Simples: você compra a madeira e fabrica a prateleira sob medida, com a ajuda de uma serra a laser. Com o “detalhe” que, depois que o objeto estiver pronto, é possível compartilhar os desenhos e projetos pela internet com outros utilizadores, que podem fazer sugestões ou melhorias, dando assim vida ao produto, depois da fabricação – tal qual acontece no trabalho com o software (e com a cultura) livre…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “A “nova” revolução industrial dos fazedores”, de Leonardo Foletto. Ele é jornalista (Universidade Federal de Santa Maria, 2007), mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2009) e doutorando em Comunicação e Informação (UFRGS), onde pesquisa a cultura hacker.
Impressão 3D é tecnologia do início dos anos 90. Já não é incomum a impressão 3D com metal.
Uma universidade no Canadá tem uma incubadora onde uma das empresas pesquisa computação quântica.
Pesquisadores do MIT nos US estavam com problemas para adquirir determinados sensores. Coisas da neurologia. Custavam 60 mil dólares cada um. Precisavam de três. Resolveram fabricar os deles. E liberaram os esquemas e listas de materiais de graça na internet.
O fabricante de carros elétricos mais famoso dos US liberou os registros de patentes da empresa. Não só por altruísmo, mas liberou.
Universidades importantes pelo mundo gravam as aulas dos melhores professores e divulgam gratuitamente na internet. Não dão diploma, não é preciso inscrição. Pode-se assistir aulas de filosofia política, apreciação musical, crítica literário em Yale. Física, radar, processamento de sinais no MIT.
Algumas instituições dão cursos pagos para milhares de alunos via web. Não só nos EUA, na Europa também.
O Brasil comemora o envio de alunos para o exterior, mas o número de alunos que vêm estudar aqui é baixo. O número de professores estrangeiros que vêm lecionar aqui, nem que seja de passagem, é menor ainda.
Conclusão: as engrenagens giram muito lentamente na aldeia.