Uma coisa Tarso não muda: a eleição no PT de SM
Até pode significar, e já escrevi sobre isso, Tarso Genro na presidência nacional da sigla, um fortalecimento da corrente PT Amplo, do deputado federal Paulo Pimenta. Mas isso não quer dizer aumentar o número de votos da tendência, muito menos uma modificação na correlação de forças internas dos petistas santa-marienses.
Até prova em contrário, pelo menos em Santa Maria, e a par das divergências severas entre militantes da Ação Democrática, a eleição do partido, marcada para setembro, será “numericamente” tranqüila. Encaminha-se, nesse momento, para a formalização de um acordo entre a “AD” (de Valdeci Oliveira e Fabiano Pereira) e o “Amplo”.
Fernando Menezes será o presidente e Raul Villaverde, provavelmente, o vice. Não é descurado dizer que a chamada Unidade na Luta, do secretário Luciano Ribas, entre outros, que já apóia o candidato da “AD”, Marcelino Pies, na disputa pela presidência estadual, também entre na composição.
Isso posto, aos demais grupos, todos minoritários em Santa Maria, só restará se unir aos dominantes, ou, o que não é improvável, disputar a eleição interna apenas para “marcar posição”. O resto é discurso. E mais brigas intestinas nas próprias correntes, especialmente na Ação Democrática. Mais nada.
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