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DESPEDIDA. Zé Lampadinha, Deco, Lauri, Gaspar… Sim, eles e muitos mais foram dizer adeus à Dra Zaira

Antes e durante a missa celebrada pelo padre Chico Bianchin, a lembrança de uma guerreira
Antes e durante a missa celebrada pelo padre Chico Bianchin, a lembrança de uma guerreira

Muitas orações e, sobretudo, a solidariedade aos familiares, especialmente aos filhos Alexandre, Antonela e Renata. Mas também uma oportunidade para lembrar do que ela fez e da forma como fazia. E, para ser mais específico, a lembrança do que foi a luta de Maria Zaira Silveira de Grandi para manter o jornal A Razão como o veículo de comunicação dedicado extremamente à comunidade e aos santa-marienses.

Pessoas ditas comuns, funcionários, ex-funcionários, colaboradores atuais e passados da empresa, lá estiveram. Difícil citar sem esquecer. Mas, para ficar num só, que representa a memória de todos, os de sempre e os de agora, que também muitos apareceram, havia o “Zé Lampadinha”, hoje aposentado, e que é dos tempos pré-impressão local.

O último caminho, tendo a frente o filho Alexandre e o cunhado Gaspar, até a morada final…
O último caminho, tendo a frente o filho Alexandre e o cunhado Gaspar, até a morada final…

Autoridades aos magotes. Deputados, vereadores, secretários e, para não esquecer algum, o prefeito Cezar Schirmer é nominado por todos. Empresários. Da velha e da “nova” guarda, também se fizeram presentes esta manhã, incrivelmente ensolarada, no Cemitério Jardim Santa Rita de Cássia. Um aqui também é lembrado, para representar aquela punhadão de companheiros de luta de Zaira por uma economia forte para Santa Maria. No caso, o veterano Lauri Sacol.

Amigos de todas horas. Amigos de algumas horas. Amigos. Amigos dos filhos – e vou citar um, em nome de todos, porque sei da ligação com o Alexandre, o mais velho do trio. Deco Domingues, que não deixou seu parceiro na mão.

…e derradeiros gestos de parceria e lembrança – que esta será eterna, ninguém duvida
…e derradeiros gestos de parceria e lembrança – que esta será eterna, ninguém duvida

E, claro, familiares, dos mais próximos aos mais distantes, que não faltaram nessa hora. A citação necessária de Gaspar Miotto, o cunhado sempre presente nos últimos meses, ao lado de Ceura Fernandes, irmã.

Assim é que, perto das 11 da manhã, junto a Luizinho de Grandi, morto na madrugada de sábado, 5 de março de 1988, foi também Maria Zaira Silveira de Grandi. Num sábado, igualmente. Quem sabe essa coincidência não terá algum significado.

Agora, é o futuro. Que ele seja como a Doutora Zaira o sonhava. Se for, não duvidem, será maravilhoso e pujante. Amém!

  1. As fotos são de Juliano Mendes, da equipe de A Razão.

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