INIMIGOS ÍNTIMOS. Marina surfa na onda eleitoral, após morte de Campos. Mas tem problemas ‘em casa’
Consta que todas as pesquisas não registradas apontam um incrível crescimento da intenção de voto em Marina Silva, indicada pelo PSB para substituir Eduardo Campos, morto há quase duas semanas. Ninguém sabe até que ponto ela poderá ir, mas é indiscutível o otimismo de muitas lideranças (desde que elas não sejam, especialmente, tucanas ou, menos, petistas).
Mas há um fato indesmentível: Marina não é considerada “socialista” por boa parte dos integrantes da direção do partido. Que mais a engoliram do que a aceitaram, vamos dizer assim. São os tais “inimigos íntimos” e quem traz tudo isso, entre outros, é o portal Congresso em Foco. Para saber mais, vale conferir a reportagem assinada por Bruna Serra. A seguir:
“Cresce a rede de inimigos íntimos de Marina no PSB…
…As trocas no comando da campanha do PSB à Presidência da República podem ter sido apenas o começo dos problemas que Marina Silva enfrentará na disputa pelo Palácio do Planalto. Apesar do bom desempenho apresentado nas recentes pesquisas de intenções de voto, não é pequena a lista de lideranças resistentes ao seu nome dentro da coligação construída por Eduardo Campos. Pior: os principais focos de resistência estão justamente no PSB, onde já foi chamada de “hospedeira” após a morte do ex-governador de Pernambuco. Na última semana, Marina ganhou não apenas a cabeça da chapa presidencial do partido, mas também muitos “inimigos íntimos”.
Sua promoção ao posto de presidenciável foi marcada por um embate com o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira. Histórico no partido, ele estava à frente da campanha presidencial de Eduardo. Foi designado por ele para solucionar problemas nas alianças políticas, mas também para tratar de questões financeiras. Nesse posto, ganhou alguns devotos.
Sua saída da campanha após o entrevero com Marina resultou em outra deserção. Milton Coelho – outro homem de confiança de Eduardo e integrante da executiva nacional – também formalizou sua saída da coordenação de mobilização da campanha.
Ambos representam o incômodo de boa parte dos correligionários com a ex-senadora, sentimento alimentado, em boa medida, pela forma como ela se colocou após ser escolhida para substituir Eduardo na chapa…
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E sem a Marina, quem o PSB iria colocar no lugar? Beto Albuquerque? Acho que estava em terceiro no páreo para o Senado aqui no RS.
Não existia alternativa, PSB tem que aproveitar o máximo esta eleição para crescer, caso contrário some.