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71 BILHÕES. Se for arrecadado o pretendido, atual eleição é a mais cara da história. Poderia ser diferente

Até chegar à urna eletrônica, voto é “comprado” com bilhões. Mas existem opções, pode apostar
Até chegar à urna eletrônica, voto é “comprado” com bilhões. Mas existem opções, pode apostar

De pronto, mais uma vez a opinião deste editor: o financiamento público de campanha, ao contrário do que reza o mito (ou a desconfiança, vá lá) popular, seria muito mais barato e democrático. Afinal, risco (ou certeza) de “Caixa 2” há pelo método atual e também no outro – com a diferença que ficaria mais fácil fiscalizar e punir.

Uma opção também seria a proibição do financiamento por empresas. Mas este é, por enquanto, barrado por conta de um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, que impediu sua aprovação pela maioria, já conquistada, no Supremo Tribunal Federal.

Como nenhuma das duas propostas avança, acontece isso, que você lerá a seguir, em material produzido originalmente pelo portal Congresso em Foco e reproduzido pelo jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Edson Sardinha, com foto de Elza Fiúza, da Agência Brasil. Confira:

Eleição deste ano é a mais cara da história

Os quase 25 mil candidatos que disputam um mandato este ano esperam arrecadar e gastar, juntos, até R$ 71 bilhões, de acordo com levantamento feito pela Revista Congresso em Foco no banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um terço a mais do que previram os 22 mil concorrentes no começo da campanha de 2010. Dinheiro suficiente para bancar quase três Copas do Mundo, considerando-se os valores divulgados em balanço pelo governo federal em maio. Ou para cobrir todas as despesas com salário e mandato dos 594 deputados e senadores, inclusive assessores de confiança, por sete décadas. Ou, ainda, custear por seis anos as 14 milhões de famílias (50 milhões de pessoas) que sobrevivem com recursos do programa Bolsa Família.

De 2002 a 2010, as despesas declaradas por candidatos e partidos durante as eleições para cargos federais cresceram cinco vezes, muito acima da inflação de 76% registrada no período. Desde as denúncias que derrubaram o então presidente Fernando Collor, em 1992, o atual sistema de financiamento eleitoral dividiu o noticiário político com o policial em diversas oportunidades. Foi pano de fundo de todos os mensalões, do PT, do DEM e do PSDB. Passou a ser visto como uma janela para a corrupção por autoridades policiais, do Ministério Público e da Justiça. E como uma porta para a distorção na representação dos políticos, na avaliação de cientistas políticos e representantes de entidades engajadas na luta pela melhoria da política no país…”

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Um Comentário

  1. Se for arrecadado o que o pretendido esta eleição pode ser a mais cara da história. Desconfio que para os cargos majoritários até haja confirmação, nas proporcionais tenho dúvidas.
    Financiamento público é piada. Não só pela divisão dos fundos que muitos defendem (e por isto não passa no Congresso)que tende a concentrar o poder num só partido, pelo caixa 2 que não terá fiscalização como hoje não tem (estas promessas de um mundo melhor é pura enrolação), mas também pelo valor. Os políticos irão fixar o valor a ser gasto como fixam o próprio salário, o número de assessores, as verbas de gabinete…

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