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Sobrou. Dirigente do DEM diz que editor deste site desdenha da sigla. Não é verdade, mas…

Publiquei, na madrugada de ontem, nota em que reproduzo correspondência recebida da vice-presidente municipal do Democratas, o DEM – que até bem pouco atrás era o Partido da Frente Liberal, o PFL. No texto, além de informações acerca da agremiação, sobra crítica também a mim. Fazer o que, não? Ah, reproduzo a nota, com a devida atualização e, claro, com o meu próprio comentário. Confira, a seguir:

 

 

“Opinião. Dirigente do DEM traz notícias. E também diz que este editor desdenha da sigla

 

Recebi cordial, mas incisiva, correspondência eletrônica da senhora Ayesha Gómez, vice-presidente da seção santa-mariense do DEM (Democratas), ex-PFL. A reproduzo na íntegra e, abaixo, faço o meu comentário. Acompanhe:

 

“Prezado sr. Claudemir Pereira

 

O Democratas existe em Santa Maria e se reúne semanalmente às 3ª feiras, 19h, com sua Comissão Provisória. Por deliberação unânime da Assembléia que escolheu essa comissão, foram escolhidos os mesmos dirigentes da executiva do anterior (PFL), sendo, portanto mantido no cargo de Presidente o Prof. Nelson Cauzzo e tendo como vice-presidente a sra. Ayesha Gomez, e tesoureiro o sr. Nelson Greff e demais membros. 

 

O Partido esta cuidando de se reestruturar conforme a necessidade de fortalecer as idéias de Democracia de acordo com a própria vocação do partido, pois ele foi criado para a liberalidade da participação da sociedade, dando o mesmo direito a todos independente de ideologia e bandeira partidária.

 

Interessa mais ao DEM a firmeza de ideal, o compromisso com a ética partidária e a defesa dos interesses da sociedade acima dos próprios interesses. Dia 07/07 tivemos no Balneário Bela Vista, em Camobi, um excelente evento ao meio dia, com risoto, e a presença do presidente regional do Democratas, Ônix Lorenzoni, outros deputados federais e estaduais e autoridades representativas, onde mais de 120 Democratas e simpatizantes compareceram e houve mais de 50 novas filiações.

 

Sou leitora assídua de sua coluna (Observatório, em A Razão), desde o seu surgimento, o que muito engrandece esse Jornal nos finais de semana.

 

As vezes, entre linhas, noto certo desdém com que o senhor trata nosso Democratas. Não esqueça, sr. Claudemir, que a nível nacional somos um partido grande, o que não nos tira o mérito de sermos também um grande partido.

 

Grata pela sua atenção.

 

Ayesha Gomez

Bel. Em Ciências Políticas e Econômicas, Direito e Contadora     

Membro da Comissão provisória do Democratas”

                                                                                                                                                                                                    

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: O Democratas, nascido PFL, é, de fato, um dos maiores partidos do País. Para ser mais preciso, o quarto – atrás de PMDB, PT e PSDB. Tem uma crescida bancada de deputados e senadores.

 

No Rio Grande do Sul, porém, é uma sigla periférica na política. A ponto de ajudar uma governadora a se eleger e brigar com ela antes mesmo da posse – tanto que foi marginalizado na formação da equipe que governa o Rio Grande. Por desajuste político entre o vice-governador, o demista Paulo Feijó.

 

Em Santa Maria, e digo respeitosamente (desdém, convenhamos, é uma palavra muito forte. Ironia, às vezes, mas nunca desdém), é menos que periférico. Sequer tem bancada no Legislativo. E, a menos que consiga fazer uma aliança consistente para o pleito proporcional (e se isso for permitido), muito provavelmente continuará sem vereador, pois não atingirá o quociente eleitoral.

 

Isso posto, é fato que o DEM é um partido de idéias. Não concordo com elas. Mas não sou partidário, apenas um (nem sempre) analista. E não me preocupo, jamais com o que gosto ou não, mas com fatos. É com eles que lido.

 

Aliás, um fato: embora grande no País, periférico no Estado e nem isso em Santa Maria (o que, repito, não desonra seus militantes), a agremiação está dividida. Ao mesmo tempo em que a direção fecha com Ônix Lorenzoni, um dos líderes nacionais do DEM, um grupo interessante – talvez minoritário, mas nem por isso menos importante – de filiados abriu dissidência. E pode seguir caminho próprio no pleito de 2008. A de quem espero continuar contando a leitura da coluna Observatório e desta (nem sempre) humilde página de internet.

 

Dito tudo isto, reitero que este é um espaço democrático. E sempre disponível aos militantes do DEM. Desde que  mantenham a crítica em tom elevado e respeitoso. Como fez Dona Ayessa, a quem agradeço.”

 

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