Embora pareça óbvio que, quando você contrata (ou convida ou qualquer outro verbo que queira usar) consultoria para avaliar o futuro de uma instituição, deixa aberta a possibilidade de que esta venha a encerrar as suas atividades. Bueno, há sempre muito cuidado (e em Santa Maria a sensibilidade é algo que parece incrustrado) quando se fala em uma operação educacional, vamos dizer assim.
No entanto, quando o próprio vice-reitor da UFSM, em conversa com os dirigentes sindicais dos docentes diz, é possível, sim, admitir que o futuro da Unidade Descentralizada de Silveira Martins seja a ausência de futuro. Tanto a hipótese existe (embora não seja a que todos queiram) que, no encontro havido nesta segunda, Paulo Bayard declarou, sobre uma eventual desativação da UDESSM (que será tomada em conjunto com a comunidade), que “os professores não serão remanejados de forma impositiva, mas de acordo com sua formação profissional e com as demandas da universidade”.
Dito isto, vale a pena conferir o relato, acerca da reunião dos sindicalistas com Bayard, produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e a foto são de Bruna Homrich. Acompanhe, a seguir, um trecho:
“Vice-reitor da UFSM garante diálogo sobre a Udessm…
…Em audiência na manhã desta segunda-feira, 22, o vice-reitor da UFSM, Paulo Bayard, foi enfático ao dizer que toda decisão referente ao futuro da Unidade Descentralizada de Silveira Martins (UDESSM) será tomada em conjunto com o corpo de servidores da unidade. “Não iremos, em nenhum momento, tomar atitudes impositivas”, assegura o gestor durante reunião com o presidente e a vice da Sedufsm, professores Adriano Figueiró e Suze Scalcon. O encontro foi solicitado pela seção sindical com a finalidade de informar à administração central dos anseios e preocupações que tomam conta dos professores da UDESSM e vislumbrar formas conjuntas de resolução para este novo cenário.
Figueiró conta que, na última quarta-feira, 17, a Sedufsm se reuniu com os docentes de Silveira Martins e garantiu o apoio firme da entidade nesse processo por que passa a UDESSM. “Os professores estão apreensivos quanto ao seu futuro, têm medo de que a universidade feche a unidade ou algum curso e eles sejam remanejados. Enquanto sindicato lutaremos para que eles sejam consultados se isso vier a acontecer”, explica o presidente da Sedufsm, que ainda relatou a dificuldade de os colegas de Silveira se enxergarem como professores de uma instituição pública, já que constantemente precisam estar pensando em formas de captar mais estudantes – ação tradicionalmente reservada às universidades particulares e que dificulta a doação do professor a outros projetos importantes à sua formação.
Hoje o estudo sobre a viabilidade de manutenção da UDESSM vem sendo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O vice-reitor explica que a UFSM teria condições de elaborar esse relatório, contudo, como estaria diretamente envolvida com o objeto de análise, preferiu delegar a função. O estudo deve sair, no máximo, até final de outubro e, a partir daí, será pensada uma data em que reitoria, sindicato e professores da UDESSM sentarão em conjunto para definir possibilidades. “A decisão não será da FGV ou do reitor. Será tomada por toda comunidade da UDESSM. Fomos enfáticos com a Fundação: não queremos um estudo superficial, queremos uma análise profunda”, diz Bayard. Hoje os principais problemas que colocam em dúvida o futuro da unidade são a baixa procura por parte dos estudantes, o alto número de evasão e as dificuldades de infraestrutura do local (não há restaurante universitário ou casa de estudante, por exemplo)…”
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Nunca deveria ter sido aberto.
Qualquer projeto inteligente de Campus na Quarta Colònia seria em cidade mais central desta região.
Faxinal do Soturno seria a minha aposta, com grande passagem de ônibus e fácil acesso de todas cidades, inclusive de Silveira Martins pelo distrito de Santos Anjos.
Uma aposta errada de uma gestão da UFSM.
Fechar depois de tanto investimento será difícil.
O Campus da UFSM em Silveira Martins, não será fechado. É bem verdade que não deveria ter sido criado,mas agora fechar não esta nos planos da gestão. Só fecharia se caso fosse determinação do MEC..Vamos intensificar e aumentar a capacidade desse Campus e muito mais, fazer ele voar mais alto.