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ECONOMIA SOLIDÁRIA. “Kit” com materiais sobre o tema chega às mãos do Papa. Militante daqui entregou

Papa Francisco promoveu encontro de movimentos sociais. Economia Solidária estava lá
Papa Francisco promoveu encontro de movimentos sociais. Economia Solidária estava lá

O Papa Francisco promoveu, entre segunda-feira e esta quarta, o Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O evento, que aconteceu no Vaticano, teve a presença do estudante santamariense Rodrigo Suñe, do chamado Levante Popular da Juventude, surgido ao longo dos eventos da Economia solidária.

Aliás, um kit sobre os eventos e esse setor da Economia foi entregue ao Papa, através de Suñe. Para saber mais sobre isso, e também uma avaliação do encontro, vale conferir as manifestações da irmã Lourdes Dill, coordenadora dos eventos da Economia Solidária e do projeto Esperança/Cooesperança.

Você tem isso e também pode acessar o discurso completo do Papa Francisco durante o encontro, através do material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da 21ª Feicoop e da 10ª Feira Latino-Americana de Economia Solidária, em texto assinado por Maiquel Rosauro (com informações do MST). A foto é de reprodução. A seguir:

Papa Francisco recebe kit com materiais sobre Economia Solidária

O Papa Francisco vai estar bem informado sobre a Economia Solidária e sobre o Projeto Esperança/Cooesperança. É o que projeta a irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto, que enviou para o Sumo Pontífice um kit com informações sobre o tema. O material foi entregue através do estudante de História da UFSM, Rodrigo Suñe, que participou esta semana do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, no Vaticano.

Suñe é membro do Levante Popular da Juventude, que todos os anos reúne cerca de 500 jovens em um acampamento realizado durante a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria. O evento em Roma, que contou a presença do Papa, teve início na segunda-feira (27) e terminou nesta quarta (29).

Segundo irmã Lourdes, o encontro entre movimentos populares e um Santo Padre é o primeiro na história da Igreja. 

– O Papa se propôs, como Igreja, ajudar a discutir um movimento de desenvolvimento sustentável para o mundo, que seja uma contraposição ao capitalismo selvagem – avalia irmã Lourdes. 

A religiosa tem a expectativa de que o Encontro tenha desdobramentos em um futuro próximo.

– Esperamos, deste evento, frutuosos encaminhamentos para o futuro da humanidade e também para o futuro do planeta Terra – projeta.

Em discurso aos líderes de movimentos sociais, Papa defendeu reforma agrária

Em seu discurso aos líderes de movimentos sociais na terça (28), Papa Francisco defendeu a reforma agrária e fez duras críticas ao modelo do agronegócio. Ao citar o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, o Papa lembrou que “a reforma agrária é, além de uma necessidade política, uma obrigação moral”.

Disse ainda se preocupar com a erradicação de tantos camponeses que deixam suas terras, “não por guerras ou desastres naturais”, mas pela “apropriação de terras, o desmatamento, a apropriação da água, os agrotóxicos inadequados são alguns dos males que arrancam o homem da sua terra natal”. 

Para ele, “essa dolorosa separação, que não é só física, mas também existencial e espiritual, porque há uma relação com a terra que está pondo a comunidade rural e seu modo de vida peculiar em notória decadência e até em risco de extinção”.

Como consequência a essa perversidade, o Papa trouxe a dimensão da fome ao se referir a outra prática recorrente do agronegócio. “Quando a especulação financeira condiciona o preço dos alimentos, tratando-os como qualquer mercadoria, milhões de pessoas sofrem e morrem de fome”.

PARA CONFERIR A ÍNTEGRA DO DISCURSO DO PAPA, CLIQUE AQUI.

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