EXCLUSIVO. Confira o documento com reivindicações empresariais de SM. Ele não tem só o pedido de obras
Para começar, a data. A primeira verão do documento é de setembro de 2010. Quatro anos distante, portanto. Mas o que conta é a última atualização. Ela foi feita em agosto deste ano. E ele foi a base das manifestações feitas aos parlamentares eleitos com compromissos em relação a Santa Maria, no importante evento ocorrido no interior da Feisma, na tardinha de 7 de novembro, numa promoção do jornal A Razão e a parceria de organizações como a Cacism, por exemplo.
É um documento – a que este editor teve acesso – que vai além daquilo que é habitual nas reivindicações santa-marienses. Sim, tem lá, para ficar nos exemplos mais óbvios:
1) Concluir as obras, instalar equipamentos, definir a gestão e colocar em operação o Hospital Regional;
2) Concluir a duplicação da RST 509 (Faixa Velha para Camobi)
3) Conclusão dos projetos e execução das obras de duplicação das rodovias federais do entorno de Santa Maria… (a Travessia Urbana, simplificadamente)
4) Agilizar a concessão de Licenças Ambientais
5) Agilizar a concessão de alvarás para a instalação de empresas
Além dessas, há outras reivindicações, algumas mais, outras menos genéricas, consideradas prioritárias pelos empresários. Algumas, inclusive, que têm bastante mais a ver com o próprio município e no âmbito da Prefeitura, mas que, claro, possuem a sua importância geral.
Também são parte do documento as chamadas “Reivindicações Regionais”. Aqui se incluem pontos que têm a ver com os três níveis de poder. Novamente é lembrada a Travessia Urbana (e seus vários subitens), mas há outros pedidos na lista. Um deles, para exemplificar, é a viabilização da “Hidrovia – Ligação das Bacias dos Rios Jacuí e Ibicuí, viabilizando o transporte de cargas, nacional e internacional da região por hidrovia.”
Tudo isso, e mais um pouco, está no documento a que o sítio teve acesso e divulga, ao que se acredita, pela primeira vez e com exclusividade, pelo menos na sua ÍNTEGRA (lá embaixo há o linque para ele).
O editor, porém, e aqui, chama a atenção para outras questões apostas pelos representantes de entidades empresariais e que têm um fundo mais amplo. Elas se referem ao que, no documento, é chamado de “Questões institucionais”.
O que pretendem os empresários e suas lideranças maiores na cidade, na sua discussão? A reforma política e uma série de outras ações nesse âmbito. O editor pinça, aqui, cinco dos 13 pontos listados (mas vale ler a íntegra, para ter a noção mais precisas):
1) O fortalecimento dos Partidos Políticos e da Democracia Representativa.
2) Reforma Partidária e Eleitoral,incluindo o financiamento das campanhas.
3) A extinção de foros privilegiados.
4) Claras e isonômicas normas legais para definir e regular os ganhos remuneratórios ou vantagens para agentes e servidores públicos, na administração direta e indireta, e
5) A Reforma Política sob a responsabilidade do Novo Congresso Nacional, e a conveniência da consulta direta decidida, ao final.
Decididamente, os empresários elaboraram, a partir de sua própria discussão, um amplo documento. Que merece ser lido. Nem que seja para discordar. Afinal, é um importante e fundamental segmento da comunidade, que traz a sua opinião. Diga-se, nem sempre bem entendida e até, não raro, cercada de muito preconceito.
Concordar? Bueno, aí já é outra coisa. Cada um, cada um.
OBSERVAÇÃO: a foto que ilustra esta nota é de Carolina Reichert, do jornal A Razão.
PARA LER A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO, CLIQUE AQUI.
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