Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 4 de setembro de 2012, terça:
“DOCENTES FEDERAIS. Governo pagou pra ver, isolou Andes e vai levar. Há preço, mas greve acaba
Interessante, e paradoxal, a posição do Comando Geral de Greve do Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes. A um tempo diz que, “de modo inequívoco, a ampla maioria das AGs (assembleias gerais das universidades federais ainda paradas) apontou, em suas deliberações, a continuidade da greve como forma de continuar a pressão sobre o governo para a retomada das negociações e atendimento de nossa pauta de reivindicações”.
E mais, aos encontros ora em realização no País, “reafirma a continuidade da greve e a necessidade de avaliação do movimento e da correlação de forças necessária aos enfrentamentos que se impõem, produzindo encaminhamentos e agenda de trabalho”.
Pergunta boba claudemiriana: é para manter a greve ou “avaliar a correlação de forças”? Conclusão claudemiriana (talvez boba, também): está mais que claro que o movimento acabou. E que a base, não obstante o resultado das assembleias gerais, quer que a greve termine o quanto antes…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, se não era então, agora é: o governo (o preço político ainda está se discutindo) pagou pra ver, isolou a entidade nacional docente e a greve acabou. Mas, antes, ainda haveria alguns espasmos, inclusive em Santa Maria – onde o movimento, já terminado na prática, ainda seguiria por mais duas semanas, incrivelmente.
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