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HISTÓRIA. Tombado como patrimônio cultural dos judeus, Cemitério Philippson vai ganhar restauração

Cemitério receberá obras fundamentais para a sua preservação: é um monumento
Cemitério receberá obras fundamentais para a sua preservação: é um monumento

Quem conhece o local, aliás de acesso não exatamente fácil, consegue perceber claramente a importância cultural e histórica do Cemitério Israelita Philippson, em Itaara. É um verdadeiro monument e que conta, de certa maneira, um pouco do que foi o “berço da primeira imigração judaica organizada no País”, bem no início do século XX.

Pois, agora, o local, que é patrimônio cultural, vai, com verba oriunda do Governo do Estado, ser restaurado. Vale, sim, vale muito essa preservação histórica. Mais detalhes do que vai acontecer e até um pouco da história do Cemitério e da própria Colônia Philippson (confira o linque lá embaixo desta nota)  você tem no material produzido pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. O texto é de Maria Emilia Portella, com fotos de Divulgação. A seguir:

Lançamento das obras (que devem iniciar já em janeiro) aconteceu em reunião na sexta-feira
Lançamento das obras (que devem iniciar já em janeiro) aconteceu em reunião na sexta-feira

Lançado projeto de restauração do Cemitério Philippson de Itaara

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) como patrimônio cultural dos judeus, o Cemitério Israelita Philippson, no município de Itaara, na Região Central, será restaurado. O lançamento das obras ocorreu na manhã desta sexta-feira (21), no gabinete do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil.

O projeto prevê a consolidação e restauração dos muros do cemitério; restauração e adequação do portal de entrada; retirada das pedras do calçamento atual; reintrodução de grama; instalação de novos passeios de pedras; drenagem do terreno; restauração, consolidação e limpeza dos túmulos; e instalação de bancada com mapeamento dos túmulos.

A empresa que executará as obras é a BK Engenharia, de Santa Maria. Os recursos que viabilizam o projeto foram captados pela Sociedade Beneficente Israelita de Santa Maria (SBISM) junto à comunidade judaica no Brasil e exterior. O objetivo da obra é preservar a memória da comunidade judaica no Brasil e no mundo e a história da imigração no Estado e no país.

“A colônia Philippson representa o berço da primeira imigração judaica organizada no país, em 1904, pela Jewish Colonization Association, oriundos da Bessarabia (Polônia, Romênia e Ucrânia), hoje Moldávia. O cemitério é a testemunha material desse processo como bem arquitetônico permanente”, destaca o presidente da Sociedade Beneficente Israelita de Santa Maria e coordenador do projeto, Sergio Klinow Carvalho.

O trabalho de pesquisa já está em andamento e as obras estruturais devem se iniciar em janeiro. O cronograma prevê duração de até seis meses, mas o período poderá ser modificado, dependendo das condições climáticas, já que o cemitério está a céu aberto.

O projeto é uma iniciativa da SBISM, com o apoio do IPHAE-RS, da Federação Israelita do RS, da proprietária da Fazenda Phillippson, onde se localiza o cemitérioo, Alegria Steinbruch, do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall de Porto Alegre, das prefeituras de Santa Maria e Itaara, e tem a gestão cultural e administrativa da Lahtu Sensu Administraçao Cultural.

Participaram do encontro, no gabinete do secretário, o prefeito de Itaara, Roni Carnielletto, a secretária de Cultura de Itaara, Marília Teixeira, o diretor executivo da Federação Israelita do RS, Albert Poziomyck, a proprietária da Fazenda Philippson, Alegria Steimbruch, o presidente da Sociedade Beneficente Israelita de Santa Maria, Sérgio Carvalho, a diretora do Iphae RS, Miriam Rodrigues, a presidente do Instituto Cultural Marc Chagall, Anita Brumer, a diretora da Lahtu Sensu Administração Cultural, Lúcia Silber, e a intermediadora do doador, Diarna Brofman…”

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Um Comentário

  1. Em nome da Sociedade Beneficente de Santa Maria, agradeço o seu desejo de bem informar a comunidade santa-mariense quanto ao restauro do Cemitério de Philippson, mas peço, por favor, que seja feita uma correção, qual seja: NÃO HÁ E NÃO HAVERÁ RECURSOS PÚBLICOS PARA ESSA OBRA. Os recursos para Philippson foram buscados dentro da Comunidade Judaica no Brasil. O Governo do Estado do RS, através da Secretaria de Cultura e do IPHAE, são apoiadores do projeto, por ser este um bem tombado. Desde já agradeço a retificação da informação e me coloco ao dispor para informações adicionais. Sérgio Klinow Carvalho – Presidente da SBISM e Coordenador do Projeto de Restauração de Philippson

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