“…Escolas tradicionais com métodos tradicionais. Eis o problema. O ENEM não é uma prova tradicional. O ENEM exige que escolas e professores se reinventem, estabeleçam relações com o mundo da vida, relacionem diferentes disciplinas, pensem sobre questões cruciais como homofobia, lipofobia, gênero, desigualdades sociais, cidadania, etc.
Estarão as escolas que ainda mantêm as homenagens ao dia das mães e ao dia dos pais preparados para discutir as novas constituições familiares? Estarão as escolas que ainda fazem filas e diferenciam brincadeiras de meninos e meninas preparadas para discutir gênero? Estarão as escolas tradicionais preparadas para permitir o debate sobre diferenças raciais, econômicas, sociais? Estarão os professores preparados para…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “ENEM, escolas e professores”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.
O ENEM é uma avaliação muito fuleira. Bem clara é a preocupação de gramscianamente "consertar" a sociedade. Também presente a noção ideológica racionalista romântica de "revolucionar" a educação.
Interessante também que a tendência é a adoção generalizada da dita prova. Não pela qualidade, mas pela redução de custos.