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ELAS. Mulheres que “causaram” em 2014, no Brasil, segundo a versão nativa do jornal espanhol “El País”

Dilma, Marina e Luciana receberam mais destaque. Mas outras três são lembradas
Dilma, Marina e Luciana receberam mais destaque. Mas outras três são lembradas

A ambientalista que “mudou todas as peças do xadrez eleitoral”. Essa é a definição do El País, para Marina Silva. O jornal também se refere à “presidente eleita que ainda tem meio país para conquistar”, Dilma Rousseff. Não esqueceu de Luciana Genro, “a rainha das feministas”, nem de Maria do Rosário, “a vítima que virou heroína”.

Digamos que essas quatro têm um perfil mais “pra cima”, na reportagem retrospectiva produzida pela versão online brasileira do jornal espanhol. Mas há, também, espaço para “Greta (Nelma Kodama) Garbo”, a “doleira que queria ser atriz” e foi presa com 200 mil euros na calcinha, e a senadora Martha Suplicy, a “ex-prefeita de São Paulo que se sentiu jogada para escanteio”.

Convenhamos, há muito espaço para concordar, e também para discordar. Até por isso, vale ler o texto assinado por Marina Rossi, com fotomontagem feita sobre imagens de arquivo. A seguir:

 “As mulheres que ‘causaram’ na política brasileira em 2014…

Quando Dilma Rousseff vestiu a faixa presidencial pela primeira vez, no dia 1 de janeiro de 2011, enalteceu o fato de ser a primeira mulher eleita presidenta do país. Ao longo de seu discurso, a palavra ‘mulher’ foi dita dez vezes. “Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher”, disse. “Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres também possam, no futuro, ser presidentas; e para que – no dia de hoje – todas as mulheres brasileiras sintam orgulho e a alegria de ser mulher”, prosseguiu.

De fato, naquele momento surgia uma nova era para as mulheres na política. Naquele ano, além de Dilma Rousseff, 45 deputadas federais foram eleitas, além de oito senadoras e duas governadoras. Um número baixo, se levado em conta o total de parlamentares (513 deputados federais, 54 senadores e 27 governadores), mas alto, pensando no contexto sócio-político do Brasil: um país patriarcal, cuja cultura machista é amplamente enraizada, e onde a mulher só conquistou o direito ao voto muito tempo depois de ser deixada de escanteio no jogo político. Por isso, 2010 foi sim um grande ano para as mulheres na política. E ao longo do seu mandato, Dilma Rousseff deu poder a um time feminino em pelo menos dez ministérios – e ainda, Graça Foster na presidência da Petrobras.

Quatro anos depois, o cenário mudou um pouco. Foi eleita apenas uma governadora – Suely Campos (PP), em Roraima – cinco senadoras e 51 deputadas federais. Este foi o primeiro ano em que todos os partidos políticos cumpriram com a cota de 30% de mulheres entre seus candidatos. E cumprindo a lei, a participação feminina entre os postulantes cresceu 60%, em relação a 2010. Mas isso não se refletiu, necessariamente, em votos que registrassem uma mudança consistente. Talvez porque uma lei não muda necessariamente uma cultura. Pelo menos não de uma hora para outra. A mudança deveria continuar pelas mãos de Rousseff. Mas na lista ainda incompleta de ministros do novo Governo, figuram apenas duas mulheres entre os 17 nomes: Katia Abreu, na Agricultura, e Nilma Lino Gomes na Secretaria de Igualdade Racial. Ainda faltam nomes a serem anunciados, mas as pastas mais fortes serão chefiadas por homens, como a Casa Civil, que muito provavelmente continuará sob comando de Aloizio Mercadante…”

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