Alguns políticos, como se costuma dizer na profissão, são muito bons de entrevistar. Eles falam. Não fogem de perguntas. Há, claro, os que tergiversam – respondem o que querem e não o que foi questionado. Há exemplos, inclusive na comuna. Mas existem aqueles que não refugam os questionamentos e dizem o que de fato pensam.
Um desses espécimes políticos é Tarso Genro. Lendo o material publicado no El Pais (versão brasileira do jornal espanhol) neste final de semana, fica-se sabendo que o ainda governador gaúcho já sabe perfeitamente o que pretende fazer. Inclusive das brigas que comprará, no seu próprio partido.
Entre as respostas dadas a A. Benites, o jornalista que o entrevistou, uma é até engraçada: “Não volto. Acho que nem devo voltar. Sou um governador que foi derrotado nas eleições e tenho de saber o tamanho da minha manguinha.” A pergunta? “Se fosse convidado, voltaria ao governo Dilma?”
Pooois é. Mas há mais, bem mais, inclusive o que ele pensa do PT e de 2018, Lula, PMDB e outras questões. Enfim, vale conferir o material, que tem foto de Ricardo Stuckert, do Instituto Lula. A seguir:
“Voz dissonante no partido, Tarso defende uma guinada à esquerda…
… Visto como uma voz dissonante no Partido dos Trabalhadores, o ex-ministro da Educação e da Justiça Tarso Genro é daqueles políticos que não teme dizer o que pensa. Derrotado na tentativa de se reeleger governador no Rio Grande do Sul, ele, ao contrário da maioria da legenda, já defendeu refundar o PT. A proposta foi apresentada em 2006, após o escândalo do mensalão, mas foi refutada. Agora, ele quer que o partido se vire, de fato, à esquerda e rompa com o PMDB.
Em entrevista ao EL PAÍS, Genro disse que, sem um cargo eletivo, o que lhe resta é voltar à atuação partidária.
- Como o PT deve agir neste segundo mandato da Dilma?
- Precisamos agora mudar de atitude. É a hora de desenvolver políticas públicas de maior coesão social e de redução drástica das desigualdades sociais do país. O que mais emperra hoje o desenvolvimento do país é o bloqueio da desigualdade.
- E no Congresso, na vida política, como seria?
- O PT precisa ser um partido de sustentação permanente da presidenta Dilma [Rousseff] nos termos do programa que ela vai cumprir e dos programas que ela vai fazer, mas tem de se preparar para ser um partido proponente para um próximo período, já pensando nas mudanças que a economia, as relações de trabalho, os processos de produção, a restruturação das sociedades de classe do Brasil vai exigir para os próximos anos até 2018. Isso significa que o partido tem de mudar sua agenda. Tem de ser construção de um modelo não só inclusivo, mas de redução das desigualdades sociais…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Leio o El Pais. Em espanhol, óbvio, porque a edição brasileira é chapa branca.
Tarso, o intelectual, foi para POA porque sabia que aqui não iria longe politicamente. Tanto que foi prefeito da capital e não foi em SM.
Advogados trabalhistas, principalmente em sindicatos, são conhecidos por ganharem rios de dinheiro.
E a maior piada de todas, Tarso, o intelectual, se acha um jurista. De fato, no PT até o Toffoli é jurista.
GEF te informa melhor o Tarso Genro advogava em Porto Alegre e sempre teve sucesso como advogado principalmente no Direito Trabalista quando o Prefeito Osvaldo Nascimento demitiu professores por estarem formando seu sindicato foi Tarso que defendeu os professores que voltaram ao trabalho e foram indenizados.A inveja dá doença. Cuidado GEF com os pensamentos que tu tem.
…se fosse afilhado da Rede de Baixos Salários, poderia fazer bico de palestrante/consultor/mentor/coach, como outros derrotados de décadas anteriores.
gef o bobo
O Bobo da corte, por aqui é você.
Estas sempre á postar comentários(???), sem argumentação e fundamentos, pelo simples prazer(???) de agredir.
Coloque os mesmos, com exemplos e atitudes.
Lógico que para isto é preciso usar os neurônios.
E LER, comece pelo diário EL Pais.
Tarso, o intelectual, acha que todos são bobos e ele é superesperto. Se não tivesse seguido carreira política, ainda estaria trabalhando como advogado em SM. Com salário e patrimônio bem menores diga-se de passagem.