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Crise ianque. Aperta o calo e o neoliberalismo socializa prejuízo estatizando bancos falidos

Seria cômico, não fosse trágico. Nessa hora, em vez de bancos quebrarem, como qualquer empresa capitalista, é a hora do erário público entrar com o dinheiro de todos. Exatamente para salvar os falidos. Isso mesmo: os neoliberais, tão ciosos dos juros altos (para os outros), agora engendram uma solução que não encontra guarida no discurso.

 

Quem ganha com as “novas” medidas: os predadores e especuladores. Quem perde: o distinto público. Não é engraçado? Não, é trágico, meeeesmo. Saiba mais, na nota publicada pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A seguir:

 

“EUA também estudam estatização parcial de bancos

 

O Departamento do Tesouro dos EUA analisa a hipótese de adquirir participação direta em vários bancos privados americanos. A providência passou a ser considerada como alternativa para restabelecer rapidamente a confiança no sistema financeiro.

 

A notícia foi divulgada no final da noite desta quarta (8) pelo The New York Times. Segundo o jornal, o plano do Tesouro americano é preliminar. Não há clareza sobre como vai funcionar. Mas seria semelhante à estatização bancária parcial anunciada pelo governo do Reino Unido também nesta quarta.

 

O governo britânico destinou US$ 87 bilhões à aquisição de ações preferenciais de bancos em dificuldades. Disponibilizou, de resto, cerca de US$ 430 bilhões para o socorro a bancos com problemas de liquidez.

 

As fontes do jornal americano esclareceram que o megapacote de US$ 700 bilhões, aprovado pelo Congresso americano, não autoriza apenas a aquisição de papéis podres de instituições financeiras…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da nota “EUA também estudam estatização parcial de bancos”, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

 

 

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